GUILLAUME APOLLINAIRE
Ele viveu a época de ouro da literatura libertária francesa, o que equivale a dizer a melhor do mundo naquele período.
Wilhelm Apollinaris de Kostrovitsky, que usava o pseudônimo de Guillaume Apollinaire, nasceu em Roma,em 26 de agosto de 1880 , filho de uma aventureira polonesa com um alto prelado da Igreja Católica Apóstólica Romana. É claro que o cardeal jamais admitiu essa paternidade, e Apollinaire foi criado em Paris, sem pai reconhecido.
Tornou-se um dos maiores poetas franceses ao escrever Zone, uma dolorosa fantasia romântica que figura até hoje entre os clássicos franceses.
Apollinaire viveu a passagem do século na França, e a coisa fervilhava por ali. Artistas de todo o mundo rumavam para a "cidade luz" à procura de inspiração e aventura. Os autores modernistas, entre os quais figurava Apollinaire, viviam à sombra do movimento cubista, que tinha sua origem nas artes plásticas. Faltava à literatura esse status de originalidade. Eles foram buscá-lo nos transgressores franceses, aqueles que o "sistema" cultural não havia absorvido até então (e que não assumiu até hoje). Entre os primeiros da fila de espera estavam o Marquês de Sade (cuja apresentação pode ser encontrada neste mesmo link) e Sacher-Masoch.
Inspirando-se neles, Apollinaire escreveu As onze mil varas. Para abrandar a escolha e justificar-se, usou como subtítulo adomasoquismo sem sentimento de culpaobra, cheia de descrições que fizeram arrepiar aos moralistas de então e de hoje, conta a vida e as aventuras do príncipe romeno Vibescu.
Wilhelm Apollinaris de Kostrovitsky, que usava o pseudônimo de Guillaume Apollinaire, nasceu em Roma,em 26 de agosto de 1880 , filho de uma aventureira polonesa com um alto prelado da Igreja Católica Apóstólica Romana. É claro que o cardeal jamais admitiu essa paternidade, e Apollinaire foi criado em Paris, sem pai reconhecido.
Tornou-se um dos maiores poetas franceses ao escrever Zone, uma dolorosa fantasia romântica que figura até hoje entre os clássicos franceses.
Apollinaire viveu a passagem do século na França, e a coisa fervilhava por ali. Artistas de todo o mundo rumavam para a "cidade luz" à procura de inspiração e aventura. Os autores modernistas, entre os quais figurava Apollinaire, viviam à sombra do movimento cubista, que tinha sua origem nas artes plásticas. Faltava à literatura esse status de originalidade. Eles foram buscá-lo nos transgressores franceses, aqueles que o "sistema" cultural não havia absorvido até então (e que não assumiu até hoje). Entre os primeiros da fila de espera estavam o Marquês de Sade (cuja apresentação pode ser encontrada neste mesmo link) e Sacher-Masoch.
Inspirando-se neles, Apollinaire escreveu As onze mil varas. Para abrandar a escolha e justificar-se, usou como subtítulo adomasoquismo sem sentimento de culpaobra, cheia de descrições que fizeram arrepiar aos moralistas de então e de hoje, conta a vida e as aventuras do príncipe romeno Vibescu.
Embora personagem ficcional, o príncipe Vibescu tinha inspiração no próprio Apollinaire, que também era descendente, por parte de mãe, do leste da Europa, e que, como seu protagonista, ambicionava viver aventuras sexuais em Paris.
O enredo d”As onze mil varas conta a história do príncipe e começa em Bucareste, cidade que é uma das principais entre as que dividem Oriente e Ocidente. Localizada geograficamente na Europa, foi profundamente influenciada pela Ásia, assim como a Turquia, com seus costumes diferenciados e exóticos.
O enredo d”As onze mil varas conta a história do príncipe e começa em Bucareste, cidade que é uma das principais entre as que dividem Oriente e Ocidente. Localizada geograficamente na Europa, foi profundamente influenciada pela Ásia, assim como a Turquia, com seus costumes diferenciados e exóticos.
Para Picasso, este livro era a obra-prima de seu amigo e poeta Guillaume Apollinaire (1880-1918). Há um certo exagero do pintor, já que Apollinaire nos deixou obras muito mais importantes na poesia do que na pornografia. Mas As Onze Mil Varas, publicado clandestinamente em 1907, é com certeza um dos pontos altos da literatura erótica.
Um erotismo "inumano", segundo Alexandrian, num "romance cheio de atrocidade" que "inspiraria um horrível mal-estar se Apollinaire não soubesse mantê-lo num grau de exagero poético que o sublimava, a ponto de fazer dele um alegre jogo do espírito". No livro, as peripécias sexuais do príncipe Mony Vibescu são contadas em todos os pormenores nojentos e selvagens.
Apollinaire escreve que, ao príncipe Vibescu "bastava pensar numa parisiense para imediatamente ficar de pau duro e ser forçado a masturbar-se, com beatitude." O jovem Apollinaire também deve ter se masturbado com as possibilidades sexuais de Paris na adolescência.
Apolinnaire morreu jovem, aos 38 anos,em 9 de novembro de 1918, durante o surto mundial da gripe espanhola que devastou a humanidade, e chegou inclusive no Brasil. Seus livros libertários e eróticos foram publicados com pseudônimo, mas seu estilo refinado o denunciou. Foi perseguido na França e obrigado a negar seu trabalho. Seus perseguidores perderam-se no tempo. Ele é reconhecidamente um dos maiores autores de todos os tempos.
(*Textos retirados da net)
(postado na lista BDSM-SP em mar/2005)
2 comentários:
Seu blog é sempre cultural.. Adoro vir aki..
Quanto as Dominatrix, elas nos livram de alguns abacaxis, sim.. mas sinceramente, queria q elas nos livrassem de TODOS.. kkkkkk
Beijos querida..
MT
Maravilhosa Senhora M@g@!
Miss Tery tem razão, vir aqui é vir em busca de conhecimento, aprendizado, também do prazer. Prazer sobretudo de ver Senhora tão bela e competente na condução de seus escravos.
Vim também para lhe agradecer a permissão de postar no blog o texto do Querido Amigo Gorrion, seu escravo. Será de grande valia para que os leitores do DOR EXTREMA PRAZER EXTREMO saibam o que é verdadeiramente a servidão.
O SENHOR DEXPEX, meu DONO, e eu te cumprimentamos, Maravilhosa.
Sabes da nossa profunda admiração pela Senhora, do nosso afeto e respeito.
Doces besos, Senhora M@g@!
{Amar Yasmine}_DEXPEX
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