RELATO DE UMA SESSÃO

Normalmente, nos dias de sessão, fico meio diferente. Acordo diferente e assim permaneço até a hora em que embarco, no ônibus, para Itaipú.

Há sempre um misto de ansiedade com um certo nervosismo, afinal, nunca sei o que pode acontecer.

Estar com a Senhora Maga é ter apenas a certeza das surpresas do inesperado.

Então, esperando que o inesperado faça uma surpresa (como faria Johnny Alf), lá fui eu.O dia estava bonito, fazia um calor de rachar quando desci do ônibus. Segui até a padaria, logo a frente, em busca de água. Mal acabei de beber, liguei para a Senhora Minha, avisando da minha chegada.

Já no motel, despi-me, ficando apenas de calcinha branca. Preparei a parte musical e coloquei-me de joelhos perante à Senhora Minha.

Beijei a coleira, que logo depois foi posta no meu pescoço, beijei também seus pés, que desta vez estavam num mocassim cinza, e senti suas mãos sobre a minha cabeça. Este ato me reporta à ascensão Dela sobre mim. As mãos da Senhora Maga, na minha cabeça, me deixam num estado diferente. É como se eu estivesse entorpecido... a consciência muda de dimensão!!!

A Senhora Maga postou-se atrás de mim, puxou a calcinha que eu usava para cima, de forma a faze-la entre as nádegas, mordeu minhas costas em ambos os lados. Senti suas mãos percorrerem meu corpo, em especial, nas nádegas. Senti-me muito excitado...

Chegou a hora em que eu iria cuidar da Senhora Maga. Iria dar-lhe banho e aplicar uma massagem. Então fui vestido de aia.

Coloquei o disco da Dianna Krall que compilei especialmente para esta sessão.

Comecei a preparar o banho da Senhora Maga, colocando a banheira para encher e colocando as pétalas vermelhas.

A senhora Maga despiu-se perante a mim, tirando a calcinha preta (muito bonita).

Disse num relato anterior que acho a Senhora Maga uma bela mulher.

Retifico, belíssima.

Banhei a Senhora Minha com toda a emoção do mundo. Conversávamos e isto em muito me ajudou. A medida em que ia passando a bucha com o sabonete cremoso em sua pele, ia me soltando e me acostumando a tudo.

Terminado o banho, enxuguei a Senhora. Vesti-lhe o roupão e voltamos ao ambiente da cama, onde eu a massagearia.

Ela deitou-se depois de indicar-me o frasco de óleo.

Sabia o tinha que fazer, mas ainda assim fiquei inseguro.

Não era somente uma mulher; era a Senhora a quem sirvo, a quem admiro, a quem me entreguei, a quem pertenço, a quem venero...

A medida que minhas mãos percorriam seu corpo a confiança aumentava. Me empenhei enquanto pude na tarefa de apenas massagear a Senhora Maga, mas seus encantos me tiravam o foco na premissa inicial.

Minhas mãos detiveram-se no abdome, subindo e descendo enquanto beijei a Senhora nos lábios.

Ela retribuiu e novamente a beijei.... Me perdi.

Sabia que um dia serviria a Senhora desta forma mas não pensei que pudesse naquela hora...

Sorvi cada momento e cada emoção. Sorvi a essência da Senhora Maga com orgulho. Senti sua energia.

Quando a carga emocional me traiu, coloquei-me sob a Senhora Maga e ela dominando a situação cavalgava sobre minha boca oferecendo-me seu néctar.

Um prêmio para mim.

Pude olhar nos olhos de quem me domina, pude vê-la sorrir, pude tentar fazê-la feliz...

Ficamos assim, unidos na simbiose da intimidade por algum tempo. Rimos, conversamos, sentimos e nos sentimos...

Pude servir, isto é que importa para mim, servir.

Saímos e senti uma realização suprema por ter servido a Senhora Maga por mais uma vez.

Ela me faz como ela me quer.

Obrigado Senhora Maga por tudo, por cada tapa, cada chibatada, pelas dores sentidas e pelas que ainda virão...

Obrigado por fazer-me o seu gorrión.

(gorrión da Maga)