Este castelo pertence à M@G@,Dominadora carioca há mais de 25 anos envolvida nesta prática BDSM

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

"A SAGA DE UM ESCRAVO":CAPÍTULO 9

Novamente o gongo.
_” Você sabe por que está sendo punido,Little Dog(pequeno cão)?”
_”Yes,my Master!” (sim,meu Mestre) tornou o escravo.
_”Reconhece a gravidade de sua falta?”a voz do Great Guardian era tonitruante.
_”Yes,my Master!”
_”Reconhece a benevolência de sua punição,com toda a comunidade presente?”
_”Yes, my Master!” a voz do escravo transformou-se num sopro.
O gongo,outra vez.
A orquestra deu início a um trecho gregoriano que invadiu o ambiente e me causou arrepios.
Great Guardian calçou as luvas e abriu a caixinha.Vi algumas agulhas ali.Fiquei matutando para que serviriam.
Uma das mulheres que o prenderam,iniciou um sexo oral no escravo.Completou-se uma, já iniciada, ereção.
Um chumaço de algodão, molhado no tal líquido da garrafinha, foi passado em toda a extensão do pau.
Uma a uma, as agulhas foram sendo cravadas no prepúcio,de um lado a outro.
O escravo iniciou urrando.Após umas bofetadas, grunhia apenas.
Ao todo,dez agulhas estavam presas ali.
Na última,pensei que eu fosse perder os sentidos.Ela foi cravada na glande,passando de um lado a outro, parecendo um piercing.
Lágrimas escorriam pelo rosto do escravo. Impressionantemente,ele continuava ereto e assim permaneceu pelo tempo em que esteve preso ali.
Vários carrinhos com iguarias e bebidas,foram servidos aos presentes,todos indiferentes aos gemidos do supliciado.
Bebi fartos goles de suco para me acalmar.Vi Edward ,ao longe.Ele fazia sexo oral num homem.
Consultei o relógio.Três horas da manhã.Estava, emocionalmente, exausto.
Haviam sido muitas as cenas fortes e que eram novidades para mim.Na minha ótica,tudo o que eu havia presenciado, constituía-se algo surrealista e medonho.Minha surpresa tinha a ver com o meu próprio tesão.Em alguns momentos, eu havia ficado tão excitado que quase não contive o desejo de me masturbar,só não o fazendo por pura inibição num ambiente tão austero, embora tão libertino, também.
Percebi que Little Dog fora libertado das agulhas e jazia deitado aos pés de uma corpulenta mulher,que eu soube mais tarde,era sua verdadeira “Owner”(dona).
A música se tornou intensa antevendo o fim da grande festa.No ar, pairava a sensação de adeus.
Minhas roupas me foram entregues e,em alguns minutos, Edward estava a meu lado pronto para irmos embora.
Nada conversamos,durante a viagem de volta.Eu estupefato,ele receoso.Ficamos de nos ver,no dia seguinte,à tarde,no escritório.
No hotel,caí na cama e dormi um sono agitado pelas imagens que presenciara e que não saíam do meu subconsciente.
Na tarde seguinte,dentro do táxi,seguindo a Malone Road em direção ao escritório, eu ainda mantinha viva na memória,as sensações da noite anterior.
A finalização das negociações se daria no escritório da Mc Corbik Co.,a empresa que passaria a ser nossa parceira na Europa.
Chegamos um pouco mais cedo e ficamos aguardando numa aconchegante saleta,saboreando uma caneca de café.
Pontualmente,fomos convidados a entrar no gabinete do diretor comercial.Sentada,atrás de uma enorme mesa do século XIX,estava a mulher que havia me supliciado.
_“Welcome,Mr Andreanetti” a mesma voz rouca e atraente,rosto sorridente.
_”Let’s go to finish this contract.(Vamos finalizar este contrato).It’ll be successfull”(Ele será próspero).
Edward me fez um imperceptível sinal com a cabeça. Compreendi ,então, o motivo de ter sido convidado àquela surreal festa.
Tendo terminado o trabalho burocrático de infinitas assinaturas e carimbos,saí dali, passei no hotel,pequei minhas malas e segui para o aeroporto.Edward me acompanhou e confidenciou, ao despedir-se de mim.
_”Se você não tivesse ido àquela cerimônia,meu amigo,não teria havido assinatura nenhuma,percebeu?”
_”Entendi perfeitamente,meu caro.Até uma próxima,fique bem.”

No avião, apreciei a paisagem até desaparecer.Entrei nas nuvens,rumo ao Brasil.

(continua)

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