Este castelo pertence à M@G@,Dominadora carioca há mais de 25 anos envolvida nesta prática BDSM

sábado, 29 de setembro de 2007

"A SAGA DE UM ESCRAVO":CAPÍTULO 10


Aqui no Brasil,fui recebido com festas no escritório.Meu gabinete estava enfeitado com flores e uma garrafa de champanhe gelava, num balde, sobre a minha mesa.
Meus companheiros vieram me cumprimentar e meu chefe deu a ordem para que o champanhe fosse aberto e distribuído a todos.
Foi um sem fim de explicações e esclarecimentos a dar.
Por fim,deram-me a tarde livre.Ao chegar em casa,minha intenção era relaxar.Dias e dias em outros países me deixaram saudoso de um bom churrasco e uma suculenta feijoada.
Saí para almoçar num restaurante bem perto.
O aroma me atraía feito abelha e mel.
Um grande burburinho de pessoas falando,bebendo, mastigando.
A alegria de sabores e cheiros no ar.
Já me deliciava com torresmos,lombos e lingüiças,quando senti que alguém me olhava intensamente.
Virei-me,discretamente,como estivesse à procura do garçom.
Numa mesa, pouco atrás da minha, estava um casal com um menino de uns seis anos.O homem falante,com certeza,eu não conhecia.Tampouco o pequeno guri que se distraía com os frascos de sal e palitos.A mulher,no entanto,era conhecida. E me olhava,fixamente.De onde eu a conhecia? Procurei na memória e não consegui me lembrar.
Concluí meu almoço,satisfeito e voltei para casa me entregando a uma sesta restauradora..
Por conta da viagem,minha despensa estava, a zero, faltando alguns pequenos itens diários, tais como café,yogurte,pão integral, estas coisas.Ao final do dia,decidi ir ao supermercado suprir estas necessidades.Eu gosto da loja aberta, bem tarde da noite, por estar menos tumultuada.Gosto,também, de olhar e analisar ,demoradamente, cada produto novo que aparece.Descobrir novas formas de embalagem, novos ingredientes empregados,novos rótulos com desenhos e cores criativos, representa lazer para mim.Satisfeito com minhas compras e já me dirigindo ao caixa,,ao sair de um corredor, esbarrei num carrinho,empurrado por uma mulher, trafegando na direção contrária.
_”Uau...mil perdões, senhorita” disse ,automaticamente,me desculpando,sem olhar diretamente a pessoa em questão.
_”Você é sempre estouvado assim?” aquela voz eu conhecia.Olhei, atentamente, minha interlocutora e reconheci a mulher do restaurante.
_”Já nos conhecemos?” me surpreendi,com tamanha intimidade.
_”Ulala...me esqueceu!!!!”sorriu, meio a contragosto.
Rebusquei minha memória e a mesma sensação do restaurante me retornou.Eu a conhecia,sim,mas de onde?
_”Ainda continua exibicionista com o seu galante e enorme instrumento?” riu de maneira safada.
A praia.De pronto,lembrei.A mulher da praia.
_”De novo por aqui? Lembro que não é da cidade.”
_”Sim,meu marido veio para um congresso e estou aqui para acompanhá-lo.Trouxe o meu filho também.”
_”Eu os vi na hora do almoço” conferi.
_”Sim,exato.Estávamos juntos à hora do almoço.Eu vi você mas, tenho certeza,não fui reconhecida”.
_”Já faz algum tempo e não sou bom de memória visual.”
_”Quero vê-lo amanhã, sexta feira.Início de um promissor fim de semana.Será possível?”perguntou séria.
Gaguejei alguma coisa, a nível de desculpa, mas fui interrompido.
_”Amanhã,a esta hora,aqui em frente.Estarei esperando.Não se atreva a faltar,hein!”disse com autoridade e animação.
Eu ainda estava rindo,quando cheguei em casa.
_”Quanta autoridade”, pensei.
_”Até parece a Rainha de Sabá”.
_”Até parece que manda em mim.Quanto atrevimento.Deixa estar,vou lhe mostrar quem sou eu.”conclui.
Depois de haver guardado,cuidadosamente,todas as compras,saí em busca do guardanapo, que ela havia me dado na praia, para contatá-la no dia seguinte,desmarcando o encontro.Não encontrei.
A água morna do banho deixou-me relaxado e quando me deitei,apaguei num sono sem sonhos.
Pela manhã,um som intermitente e irritante me despertou.Era a campainha do interfone.
_”Sr. Marco,uma encomenda para o senhor.Posso mandar subir?” comunicou o porteiro.
_”Sim,José.Manda subir.”
Era uma caixa embrulhada com papel laminado prata.Em seu interior havia uma espécie de fantasia de gladiador,em couro preto.Uma armação cheia de argolas para o corpo e uma minúscula sunga,além de uma sandália só de tiras.
Fiquei encucado com os objetos.Não poderia imaginar quem, e para que, me enviaria algo assim.

(continua)

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