Este castelo pertence à M@G@,Dominadora carioca há mais de 25 anos envolvida nesta prática BDSM

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

"A SAGA DE UM ESCRAVO": CAPÍTULO 7

Não demorou muito,descobri que não eram artefatos para serem vistos,mas para serem usados.
Por sob vestidos finos e ternos impecáveis,desnudaram-se mulheres e homens em roupas de couro e vinil, na forma mais variada e pitoresca.Alguns ficaram , inteiramente,nus.
Edward conduziu-me a um enorme sofá,de couro vermelho,colocado por sobre um amplo platô de madeira, o que nos transformava em espectadores,com uma visão de cima.
Casais se organizaram, como num bailado, previamente, ensaiado.
Algumas pessoas solitárias permaneceram no centro do salão.
Dentre elas, uma mulher alta, cabelos avermelhados, muito magra para o meu gosto, vestindo um corpete e uma minúscula calcinha em couro e calçando sandálias rasas de tiras enroladas nas pernas, aproximou-se de mim.Sem esperar autorização, tirou meus sapatos e meias,deslizando,suavemente,as mãos pelas minhas solas,cada um de meus dedos e meu calcanhar.Parecia querer reter as formas da cada saliência e reentrância para,então, dar início a um ritual de adoração aos meus pés,algo que eu jamais experimentara. Aspirou profundamente o odor de meu suor.Abriu a boca e uma língua quente e úmida passou a investigar o meu sabor.
Ela chupava cada um dos meus dedos com volúpia,lambia e arranhava com os dentes, as minhas solas.Conseguiu colocar parte do meu pé na boca,sorvendo sofregamente.
Devo confessar,primeiro,o meu espanto com tão arrojada atitude,e depois,o calor e o tesão que, aos poucos,foi tomando conta do meu corpo.
Meu pau deu sinais de vida estufando minhas calças.Procurei Edward,com o olhar,e me dei conta de que ele estava preso a uma canga,bem próximo de nós , e recebia gotas de parafina quente,que um homem vestido de couro preto distribuía pelo seu corpo.Uma mulher,coberta por uma transparente lingerie,prendia ganchos em seus mamilos.
O rosto,dos três,mostrava intensa satisfação e prazer.
Retornei à minha podólatra e me permiti desfrutar daquela atenção que me era oferecida de forma tão simples e despojada. Por fim, esfregou as solas em seus seios e pude constatar a suavidade agradável de sua pele.
Meus pés nunca haviam sido presenteados com este esmero.Esta sensação era nova,para mim.Pensei que fosse gozar,na medida em que o tesão aumentava.
Parece que ela percebeu e parou,no mesmo instante.Tirou meu paletó e minha camisa.Pegou-me pela mão e me levou em direção a uma das cruzes.Tirou-me as calças e cuecas. Fiquei nu.Prendeu meus pulsos e tornozelos em elos,de ferro, que pendiam ali. Fiquei tenso,por que não dizer,apavorado.
Eu ali,imobilizado por uma estranha, em lugar igualmente estranho e fora do meu país.
A voz dela,quente e rouca, no meu ouvido:_”Don't worry”(Não se preocupe).’That’s so funny”(Isto é tão divertido).
Com firmeza,agarrou meu pau e testículos. Estremeci.

(continua)

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