Este castelo pertence à M@G@,Dominadora carioca há mais de 25 anos envolvida nesta prática BDSM

terça-feira, 2 de setembro de 2008

"A SAGA DE UM ESCRAVO":CAPÍTULO 26

Depois que comer um mingau grosso,mas de sabor agradável,me recolho a um canto.Ernst se acomoda a meu lado.
_Olá irmão.Está mais calmo, hoje?
_Olá Ernst.Estou um pouco confuso,e assustado,com todas estas coisas novas, que vejo.
_ É normal,irmão.No começo,eu também,tive muito medo.Hoje,confio na Senhora Sarita,sem restrições.
As feições tranqüilas, daquele escravo, não apresentavam nenhum resquício do sofrimento pelo qual ele havia passado,poucas horas antes.
Pelo contrário,ele trazia um semblante calmo e alegre.
Aproveitei para tirar uma dúvida.
_Ernst,O que é uma “trash-slave”?
_É uma escrava de ninguém.Serve a todos os Donos,é só mandar.A Aldréa é uma escrava assim.Serve a todos aqui e,em todas as festas,a quem o Conde Ektor permitir.


_Ele é o Dono dela?
_ Não.Ela não tem Dono.
_ Então,porque você foi punido?
_Porque,no momento,ela está hospedada aqui.Sendo assim,ele é responsável por ela.Lá fora,ela pode servir a quem quiser.Até mesmo vir acompanhando algum Dominador ou Dominadora em festas que acontecerem aqui.
_ Ahhh,tá.Estou começando a entender.
Rhina se aproxima.
_Acompanhe-me,Marcilius.Tenho ordem,da Senhora Sarita,para acomoda-lo em outro lugar.
Ela me leva até uma das celas,preparada com uma gaiola.


_Entra aí.Aqui você vai ficar até que a Senhora Sarita venha,ou mande, busca-lo.
Perdi a conta do tempo.Creio que peguei num sono pesado.
Acordei,assustado,com um movimento intenso na cela.
Estão chegando, Domme Ninon trazendo Inga pela guia,Dreyfuss e Aldréa,Ektor e Narcisa e Vladimir e Margue.
Os Dominadores ficam em pé e os escravos,ajoelhados,no chão.
Sinto um clima de suspense e expectativa.
O Conde Ektor se aproxima e abre a gaiola.
_”Sai!” é a ordem que ele me dá.Saio e permaneço ajoelhado.



Narcisa,com o seu andar engraçado,se aproxima,puxando um carrinho, pela mão.
Não distingo bem o que tem dentro dele.É algo em couro e com plumas.
Sem uma palavra,Domme Ninon se dirige, ao carrinho,e tira,de lá, alguma coisa semelhante a arreios,para cavalos,porém,em tamanho bem menor.
O mesmo faz Vladimir.Todos os arreios são enfeitados com plumas coloridas.
Neste momento,entra a Senhora Sarita puxando Ernst pela guia.Ela se dirige ao carrinho e escolhe,também,arreios,sem plumas.
Domme Ninon ajeita o arreio em Ingá e Vladimir ajeita, o seu, em Margue.
O Conde Ektor pega, um daqueles que Sarita escolheu, e ajeita em Ernst.
O último é colocado,em mim,por minha Rainha.




Saímos todos dali,e seguimos em direção ao jardim.
Percebo que algumas das celas estão ocupadas por pessoas, que não conheço e, que apenas acenam, quando vêem a passagem, daquele cortejo.
Lá fora,bem na entrada,estão estacionadas duas charretes às quais somos atrelados.Margue e Ingá numa e, Ernst e eu na outra.
Somos conduzidos ,com toques de chicote ,a transportar aquelas pessoas em nossos lombos. Damos a volta, pela propriedade,por entre aléias de frondosas árvores.O aroma,de relva e folhagens, é agradável.
Retornamos,através daquelas pistas que eu havia visto,assim que chegáramos ali.Parecem pistas de corrida.
Transpiro,em abundância.Meus pés estão sujos e a terra me incomoda, por entre os dedos.Cada chicotada me faz estremecer. Os ombros ardem com a pressão dos arreios,sustentando a charrete.
Não tenho palavras para descrever toda a minha humilhação e sensação de impotência.
Assim que chegamos à casa,todos descem e,um escravo,parecendo um cavalariço,nos encaminha para os estábulos.Ele nos tira dos arreios e indica um chuveiro, para banho.O frescor da água me faz esquecer o cansaço.Demoro um bom tempo,debaixo d’água.
Decidi,naquele momento,que jamais voltaria ali,novamente.

continua...

(Castelã_SM)

Um comentário:

Anônimo disse...

Hmmmmmmmmmmmmm
Delícia de capítulo !
Quer apostar como ele volta?
rssssssss
beijos
trevi