Pesquisa tirada da NET.São,ao todo,12 questões.Para não se tornar cansativo,seguem mais quatro:
5. Millôr Fernandes disse: "De todas as taras sexuais, não existe nenhuma mais estranha que a abstinência". Não admitimos a vida sem sexo?
Temos um discurso, reforçado pela mídia, que garante que o sexo é essencial para a felicidade. Mas ele não é fundamental. Para o equilíbrio, é preciso ter saúde física, mental e social. Muitas pessoas podem se realizar sem sexo. Do contrário, não haveria padre, freira, viúvo ou celibatário feliz. Eles podem encontrar bem-estar se decidirem lidar com o sexo como algo do segundo plano e se sublimarem a energia sexual, canalizando-a para o crescimento espiritual ou intelectual. Para tanto, é necessário maturidade. (Oswaldo Rodrigues Jr.)
6. Hoje as mulheres se masturbam sem culpa?
Na tradição judaico-cristã, a masturbação era vista como perda de esperma e da possibilidade reprodutiva. Em 1620, ao escrever um livro médico, o ex-padre suíço Tissot chegou a descrevê-la como algo que podia causar a morte. Essa versão reverberou por séculos, embora não tenha impedido que os homens se dedicassem à prática às escondidas. Em 1953, o cientista Alfred Kinsey, da Universidade de Indiana, publicou uma pesquisa atestando que as mulheres também se masturbavam. Em 1992, o papa afirmou que a masturbação deixava de ser um pecado mortal para ser um pecado menor, aceitável em situações especiais - caso de presos e homossexuais, que, ao se manipularem, evitavam "um mal maior". Mesmo com as flexibilizações e com as descobertas de que o autoconhecimento físico colabora com a saúde sexual, a nossa cultura ainda não vê com bons olhos a menina que se toca. As conseqüências da condenação, muitas vezes, são a anorgasmia (falta de prazer sexual) e os problemas relacionais. A mulher que não explorou seus órgãos na adolescência pode demorar de dois a cinco anos para aprender a ter prazer. (Oswaldo Rodrigues Jr.)
7. Já aceitamos as escapadas da mulher casada?
As chances de conhecer homens especiais fora de casa são maiores hoje. Num caso extraconjugal, a mulher, não raro, sabe separar as coisas para que o desejo fortuito não atrapalhe o casamento. Porém, ela ainda revela o fato a uma amiga como quem acaba de praticar algo proibido e sofre por não corresponder ao que o marido espera. Então, termina o caso com receio da condenação por parte dele e da sociedade. A cobrança de fidelidade é mais severa sobre ela. (Maria Helena Vilela)
8. A visita a sex shops e as compras de acessórios com o objetivo de esquentar o casamento são comuns?
A brasileira prefere ir à sex shop com um grupo de amigas ou de gays. Mas faz isso como uma brincadeira. Sozinha, ela não entra. O que não quer dizer que deixe de comprar. Ao contrário. A cada ano as lojas eróticas na internet aumentam as vendas de acessórios, filmes e livros excitantes, e a principal clientela é feminina. Como a mulher aprendeu a se dar prazer, não tem preconceito quanto a escolher principalmente vibradores que estimulam o clitóris. Mas rejeita a idéia de levá-los para desfrutar com o marido. Ela teme ser julgada uma ninfomaníaca. Também não quer que o parceiro se sinta menosprezado, imaginando que só o artifício pode satisfazê-la. Por isso, guarda o aparelho e usa quando ele não está em casa. (Maria Helena Vilela)
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