Este castelo pertence à M@G@,Dominadora carioca há mais de 25 anos envolvida nesta prática BDSM

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

"A SAGA DE UM ESCRAVO":CAPÍTULO 12


Acordei,sem saber,exatamente onde,convivendo com aqueles sons campestres,tentando lembrar se a festa acontecera ou não.A que pretexto eu estaria ali,imobilizado?A venda fora retirada mas,em compensação,estava com uma bola na boca,presa na nuca,por um elástico.Meus pulsos, algemados, sem possibilidade de retirar a mordaça.
Seria um seqüestro e, eu mesmo,fora conivente,indo em direção aos meus seqüestradores,por minha livre vontade?
Eu não sou,e minha família também não é,rica o suficiente para motivar tal atitude em alguém.Meus pensamentos estavam confusos.Não conseguia raciocinar com clareza.
E o espetáculo que presenciara com Almathéa ,Ésper e os dois homens? O que poderia significar aquilo tudo?
Passos vêm em direção à cela. O ferrolho é aberto e o mesmo rapaz,que dirigira o carro,aparece sorridente,acompanhado de Ésper.Ainda vestido com a mesma fantasia,traz um jarro,uma bacia,uma toalha e uma canga de metal.
_”Que bom que você acordou a tempo da festa” disse,assim que entrou. ”Trouxe água para que se lave e venha comigo” concluiu.
_”Vamos lhe colocar esta canga,para tornar sua fantasia mais real.”
Meu sangue ferveu.”Que brincadeira era aquela? De onde ele imaginava que eu colocaria aquela peça prendendo minha cabeça e minhas mãos feito um condenado?”são meus pensamentos.
Eu não posso falar nada,tendo a mordaça.Apenas consigo grunhir algo ininteligível.Meus olhos,faiscando,devem dizer da minha raiva e estupefação.
_”Olha,a Rainha Sarita me disse para não prestar atenção aos seus fricotes.Você já deve saber que ela manda aqui e deve ser obedecida.Agora anda,comece a se lavar para irmos à festa”.
Ato contínuo,soltou um pouco da corrente que prendia meus pulsos.Tirou a minha mordaça.
_”Que brincadeira é essa rapaz? Isto é um seqüestro?Aviso já, que não tenho tostão para pagamento de resgates.Minha família,também, não tem nada para trocar por mim.”desandei a falar,nervoso,sem parar.
O rapaz soltou uma gargalhada.
_”Seqüestro?resgate?Você está “viajando”,cara! Isto é uma festa.Por motivos,que você entenderá mais tarde,é necessário este tipo de atitude. Não “esquenta”,tudo vai ser só alegria,pode acreditar” respondeu,com a maior calma.
_”Fica tranqüilo,meu amigo,aqui ninguém quer lhe fazer mal” completa Almathéa,que com a ajuda de Ésper ,também já se encontra pronta para a tal festa.
Decido lavar rosto e braços,me enxugando bem devagar.A canga é colocada em meu pescoço,a mordaça é ajustada e saímos.
Estou apreensivo.Começo a transpirar,abundantemente.Minha respiração é irregular e a saliva escorre pelos cantos da boca,já que não consigo fechá-la.
Os corredores são compridos e,como a cela, parecem cavados em pedra.Um aroma de almíscar está presente por todo o trajeto.Talvez incenseiros estejam ali,mas não vejo nenhum.
Passamos por outros cubículos,iguais àquele onde eu estava.
Estão vazios,não vejo ninguém.Eu estou curioso e amedrontado.
“Em que embrulhada estou metido?” Minha cabeça trabalha, incansavelmente, tentando descobrir que coisa é essa em que estou envolvido.
Após alguns minutos,descemos uma escadaria.Ouço barulho de água caindo e o cheiro de água fresca chega às minhas narinas.Saímos num salão abobadado. Uma caverna enorme,ao longo da qual corre uma espécie de riacho subterrâneo.

(continua)

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