Este castelo pertence à M@G@,Dominadora carioca há mais de 25 anos envolvida nesta prática BDSM

sexta-feira, 28 de maio de 2010

RELATO DE UMA SESSÃO




Muitas vezes, durante nossas sessões, experimentei sensações muito intensas.
Sensações de extrema realização, situações de prazer desmedido, e até mesmo situações que não mais desejo reviver, como na ocasião em que não levei a coleira e praticamente não houve sessão.
Eu sabia com antecedência, que a sessão por vir, seria diferente. Haveria castigo(s).
Aliás, muito de diferente tem acontecido...
Depois da sessão anterior, em que tive que prestar cuidados à Senhora Maga, muita coisa tem sido diferente.
Hoje, depois de passado algum tempo, em que pude deixar toda a turbulência passar, posso dizer que estou diferente.
Até então, ia para os nossos encontros com uma carga menor, em termos de atividade/responsabilidade. É difícil explicar, mas o que sinto, é que em outras ocasiões, minha atitude era mais de passividade; eu apenas experimentava as ações da Senhora Minha.
Ter uma atitude mais ativa, ao cuidar Dela foi um fato inédito. Fiquei meio perdido.
Com estes pensamentos a me perturbar, lá ia eu para mais uma sessão. Além de tudo que citei, tinha ainda uma dúvida em mente.
Qual seria o castigo a que seria submetido?
Algumas partes do meu corpo estão naquele processo de amnésia, principalmente os mamilos.
Desci do ônibus e liguei para a Senhora Maga anunciando minha chegada. Nestas horas tantas coisas passam por minha cabeça, que não dá para citar alguma isoladamente. É um mix de ideias e pensamentos, que passa numa velocidade tão grande que os torna compreensíveis, mas não assimiláveis.
Sempre achei e continuo achando que, por vezes (e não poucas) minha cabeça me trai. É sabotagem mesmo!!!
Estava um dia de sol e bem quente, então fiquei próximo à esquina, onde o vento estava mais forte. Em pouco tempo vi o carro aproximando-se. Ajoelhei-me e logo depois fui ao encontro da Senhora Minha.
Já no motel, a Senhora quis que eu mostrasse a nova calcinha, afinal, calcinha rosa era uma novidade!
Mostrei a nova aquisição do meu acervo de lingerie.
- nossa, como ela está fofa!
Foi o que ouvi...
Dediquei-me a providenciar a música enquanto a Senhora acendia o incenso e arrumava alguns "apetrechos" que seriam usados em mim (é claro)
Beijei minha coleira e a senti no pescoço. De joelhos, beijei os pés da Dona e senti suas carícias sob a forma de uma slapping face.
Novamente dediquei-me a seus pés. A Senhora Minha sentou-se à cama, retirei-lhe as sandálias mais uma vez minha boca percorreu seu pés numa sensação de prazer indescritível.
Ato contínuo, fui conduzido em direção a uma porta.
Vi a Senhor Maga pegar os prendedores de porta, as algemas de couro... imaginei que a palmatória seria usada em mim.
Percebi toda a concentração que se apodera da Senhora Maga quando Ela prepara suas ações. Percebi como Ela se modifica e o seu semblante torna-se contrito, assumindo um ar de extrema concentração.
A impressão é que Ela está num mundo à parte ou em transe.
Esta é, para mim, uma das vantagens de poder estar com a visão liberada. Posso perceber tantas coisas, com uma visão tão diferente, tão pessoal, que por vezes me sinto castigado pelo uso da venda.
É uma forma diferenciada de sentir e conhecer a Senhora Minha.
Ainda que já soubesse o motivo de castigo, fui lembrado do que motivou tal procedimento
Já preso à porta, fui vendado e tive colocadas sob meus pés aquelas terríveis raquetes com brita. Como estava de costas para a porta, descartei a hipótese da chibata, mas logo percebi outro perigo, talvez pior, ao sentir uma manipulação dos mamilos, imaginei que logo viriam os prendedores. Acertei e gelei.
Já sentia um certo desespero e desconforto, em função dos prendedores nos mamilos, quando percebi que a calcinha estava sendo abaixada até o meio das coxas. Senti meu sexo ser pego e, logo depois, mais prendedores vieram. Os primeiros ficaram na base do pênis mas logo depois, uma segunda leva foi colocada no escroto.
A dor dos mamilos é quase instantânea e, num período relativamente curto, torna-se insuportável, enquanto que a dor da genitália, demora mais para atingir tal estágio.
A Senhora Maga mexia no meu sexo, de forma que a dor mesclava-se à excitação e aquilo ficava muito gostoso. É como se a dor se misturasse com a excitação, de tal forma que quanto maior é a dor, maior a sensação de prazer e excitação.
Doía mas eu não queria que parasse, desejava mais dor, mais tesão...
De vez enquanto Ela me abraçava e colava seu corpo ao meu, de forma a pressionar toda a genitália. Isto provocava muito prazer mas também um pico de dor bastante intenso.
Depois de algum tempo, não mais resisti aos mimos da Senhora Minha.
Surpresa foi quando senti os pingos da vela derretida caírem sobre meu pênis!!! Foi surpresa mesmo!!!
Bem que eu gostaria de poder prolongar tudo aquilo, mas não conseguia suportar as dores, principalmente nos pés.
Disse ou choraminguei a safeword. O fiz de maneira enfática...fui vencido...
Tudo aquilo foi aumentando e crescendo de uma forma que fui perdendo todo e qualquer controle sobre mim, a ponto de não lembrar com clareza, as coisas que aconteceram até o momento em que tive um orgasmo.
Eu não queria que fosse assim, mas aquela reação me fora arrancada, aconteceu... a minha revelia..., a revelia da consensualidade!!!
Simplesmente chegamos a um ponto em que não me era mais possível decidir algo, ou, querer algo. Apenas aconteceu o que a Senhora Maga quis, como e quando ela quis.
Fui repreendido pelo fato de ter experimentado um orgasmo. Isto me deixou desconcertado...
Assim que me recuperei veio a ordem para que fizesse uma massagem nos pés da Senhora Maga com um creme. Cuidei dos pés Dela e ao fim os beijei.
Depois foi-me autorizado tomar banho. Sob o chuveiro tentei lembrar/refletir sobre o que experimentara...


A intensidade de tudo o que ocorrera me deixou num estado de desgaste que não me permitiu outra alternativa que não fosse dormir durante o percurso de volta.

(gorrión da MAGA) 

4 comentários:

MissTery-MistressMadura disse...

Querida Maga, é sempre um prazer ler o que o gorrion escreve e sente....

Parabéns!!!

Beijos

beatriz* disse...

gorrión,
com a licença da Sra Maga,
que relato bonito!
Acho bom quando um escravo(a) admite ter falado a safe. Parece que todos(as) são super escravos(as), né? Nunca se rendem. rs

Sra. Maga,
tenho vindo sempre aqui ler suas postagens; cada uma mais interessante que a outra. Uma beleza!
Beijos afetuosos e saudosos em ambos e um ótimo fim de semana!

{beatriz*}

Castelã_SM disse...

Minha cara Miss Tery
Sinto-me lisonjeada com sua visita.Acho importante que eles(os escravos) se manifestem sobre o que sentem.Assim posso planejar seu adestramento.O gorrión escreve bem e tem facilidade de expressão...bjs

Castelã_SM disse...

Minha querida {beatriz}_TAKAMURA...grata pelas gentis palavras.Posso dizer o mesmo sobre o seu blog...imagens belíssimas e textos sedutores....bjs saudosos