Este castelo pertence à M@G@,Dominadora carioca há mais de 25 anos envolvida nesta prática BDSM

domingo, 23 de novembro de 2008

DOMINAÇÃO E CONSENTIMENTO


Há muita controvérsia no que tange aos “tipos” de relacionamento Ds e SM.

Esta variação ocorre por conta das próprias diferenças e objetivos individuais frente a uma relação dessa natureza.

Já, por várias vezes,tenho me manifestado,que prefiro masoquistas a submissos..É uma preferência minha lidar com esse tipo de escravo em vez do outro.
Considero-me mais sádica do que Dominadora por quanto não curto os apegos inerentes a uma relação Ds.
Não quer dizer,por isso,que o escravo masoquista não deva obediência e ENTREGA nos momentos em que está à minha disposição.
Mesmo sendo um “simples” CONSENTIMENTO,existe um CÓDIGO de conduta e reverência (liturgia) que deve ser observado pelo escravo(a)(submisso ou não)quando se entrega a um(a) Dominador(a),mesmo que por algumas horas.
Se o TOP é litúrgico(como no meu caso) esta estará presente em todos o tempo partilhado por ambos.
Permanecer de joelhos,prostrar-se aos pés, é o mínimo que um escravo deve fazer, nesta circunstância,pois a presença da Dominadora assim o exige.
Vejo como DOMINAÇÃO alguma coisa mais ampla do que estas posturas básicas.Vejo o comprometimento emocional e psicológico do(a) escravo(a) em relação a(o) seu(ua) Dono(a).Algo que extrapola aos momentos da sessão e que tanto o TOP quanto o(a) escravo(a) carrega em seu cotidiano particular.
O CONSENTIMENTO se restringe a momentos de POSSE e DOMINAÇÃO.
Uma verdadeira DOMINAÇÃO é mais abrangente e permite uma interferência maior na vida do(a) dominado(a).
Existe um outro lado da moeda onde,mesmo em sendo uma relação calcada,apenas, em sessões,o bottom exige alguma forma de contato que venha,para ele, caracterizar-se como DOMINAÇÃO.E o TOP tem que ter "feeling" para perceber isso.


(Castelã_SM)

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