Este castelo pertence à M@G@,Dominadora carioca há mais de 25 anos envolvida nesta prática BDSM

domingo, 9 de dezembro de 2007

"A SAGA DE UM ESCRAVO": CAPÍTULO 17


_”Pega esta escova e este sabonete e me dê banho” foi a ordem.Pego a escova, derramo uma pequena quantidade do líquido e, vigorosamente,inicio a massagem do banho.
_”Huuuuuummmmmmmm.Isso é boooooommmmmmm.Muuuuuito booommmmmm mesmo” ela murmura,de olhos semicerrados.
Estou empolgado com esta nova obrigação.Ensaboa-la,esfregar-lhe o corpo,lavar-lhe os cabelos,uma forma de carinho que estou gostando de lhe proporcionar.
_”Quando eu sair dessa banheira,você pode lavar-se na mesma água.Entendeu?”
Mais uma humilhação.Tomar banho na água suja do banho dela.
_”Traz a toalha e ajuda-me a sair daqui.”
Eu a embrulho,na toalha,e tomo a liberdade de pegá-la no colo para sair da banheira.
_”Tira as mãos de cima de mim,imundo!” ela diz,aborrecida.
_”De joelhos! Sempre de joelhos,na minha presença!”
Eu me coloco de joelhos,a seus pés.
Ela,de passagem, acaricia cada um dos gatos.
_”Estes são Zulu,Morgana e Nigro,meus maravilhosos amiguinhos.”
Aldréa traz a roupa que ela vai vestir e finaliza os atavios necessários para que ela esteja perfeita e encantadora.
”Quando eu sair pode tomar seu banho.Eu o aguardo no salão da festa.”
Ela diz,assim que se completa seu traje,e sai acompanhada de Aldréa.
Ernst fica comigo e observa o meu banho.Eu me esparramo na banheira e até esqueço que a água não é limpa.Um relaxamento bom toma conta de mim e começo a cochilar.Não tenho noção de hora. Imagino que seja bem tarde porque estou com sono.Desperto com beijos.Meus lábios são tomados por uma boca sequiosa e ardente.Fico estupefato ao deparar com Ernst.
_”Seja benvindo,irmão de coleira!” ele diz.
_”O quÊ??????????????????????? Irmão de coleira????????? Bebeu,cara?” E salto da banheira,como se tivesse visto o diabo,em pessoa.
Ele está com a toalha na mão mas não permito que se aproxime de mim.Ele anda para um lado e eu corro para outro.
_”Pega a toalha,irmão” ele sorri,com uma voz doce e amável.
_”Olha aqui,cara! Não sei do que você está falando.Só lhe aviso UMA coisa.Não repita isso.Eu não beijo marmanjo.Minha praia é outra. OUVIU?????????” estou vociferando,meio histérico.
_”Fica calmo,amigo.Não quis ofende-lo.Nós,escravos da Rainha Sarita, somos irmãos de coleira e costumamos nos tratar com carinho para que ela se sinta feliz.Não sou “bicha” não.”A voz dele permanece calma e agradável.
_”Escuta bem! Eu não sei nada dessa coisa de escravos.Mas,beijar macho não faz a minha cabeça.Eu ainda vou esclarecer estas coisas com aquela maluca que você chama de Rainha.Brincar dessas coisas aqui,tudo bem,mas... ESCRAVO?????Você sabia que a abolição aconteceu faz tempo?”
A gargalhada dele soa longe.E ri,e ri,e ri sem parar.
Eu ali,nu,histérico vendo aquele homem,às gargalhadas.Imagino que espetáculo estamos dando.E começo a rir,contagiado.
Ele se aproxima.
_”Sai p´ra lá!”eu pulo para trás.
_”Pega!”ele me entrega a toalha e me enrolo nela.
Há uma túnica de tecido cru,esticada numa poltrona.Ele aponta:
_”Sua nova fantasia.Veste e iremos encontrar a Rainha Sarita,no salão”
”Descalço?”pergunto”Sim.Descalço.”ele responde.
Saímos dali e entramos naquele salão de acessórios,para suplício.
O movimento é grande,todos falam baixo,alguns soluços e grunhidos aqui e ali.
Imponente,em seu trono,a Rainha Sarita.
_”Vai lá e senta,aos pés dela”, Ernst cochichou.
Não sei dizer o que me move a cumprir este ritual.Constato o que há muito já observei.Apesar do rosto bonito,Sarita não tem um corpo perfeito,é roliça demais.Enxergo,agora,o que pode me atrair nela.Ela é luminosa.Há uma luz interna que emana dela,dando-lhe esta aura de poder e domínio.
Sigo até o trono e sento aos pés dela.
Ela me faz um carinho na cabeça e sorri:
_”Bom menino!”sussurra.
Ernst se dirige a um sino e toca.
Faz-se silêncio.A Rainha Sarita se levanta e,em voz audível a todos,comunica:
_”Meus queridos amigos,estamos hoje aqui para mais uma linda festa.Quero aproveitar para apresentar,a todos, mais alguns companheiros.A rainha Kenya e sua escrava Leonyr,pessoas lindas que se juntam a nós.”
Apresentam -se a loura alta,que traz puxada por uma guia,presa a uma coleira,a mulata que havia mijado em mim.Aplausos se fazem soar,no ambiente.
(continua)

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