Satiricon, de Petronius
Considerado como o predecessor do romance moderno, Satiricon, de Petronius, foi escrito nos primeiros anos da era cristã, durante o governo do imperador Nero.
A obra descreve as andanças de dois prostitutos na alta sociedade da época. Orgias, prostituição masculina, pederastia, incestos, homossexualidade, são alguns dos temas abordados por Petronius. Dezoito séculos depois, o romano Fellini, conterrâneo de Petrônio, faria um belo filme com essa história.
O Decamerão, de Bocaccio
A literatura de cada época é também seu retrato, e o obscurantismo da Idade Média enterrou com ele a cultura, especialmente aquela voltada para as atividades eróticas. Apenas no fim desse período vamos encontrar novas manifestações nesse gênero. Aqui registraremos uma obra-prima do erotismo: O Decamerão, de Giovanni Bocaccio.
Nas dez histórias, como indica o título, que compõem o livro todo tipo de estripulias sexuais são narradas. Pela obra, o autor tornou-se persona non grata para o clero, uma vez que muitos dos personagens de seu livro são padres e freiras que trepam desvairadamente.
A literatura de cada época é também seu retrato, e o obscurantismo da Idade Média enterrou com ele a cultura, especialmente aquela voltada para as atividades eróticas. Apenas no fim desse período vamos encontrar novas manifestações nesse gênero. Aqui registraremos uma obra-prima do erotismo: O Decamerão, de Giovanni Bocaccio.
Nas dez histórias, como indica o título, que compõem o livro todo tipo de estripulias sexuais são narradas. Pela obra, o autor tornou-se persona non grata para o clero, uma vez que muitos dos personagens de seu livro são padres e freiras que trepam desvairadamente.
O Livro Negro do Amor, do Marquês de Sade
Bocaccio fez tanto sucesso em sua época que entrou para a História. Muitos autores seguiram seus passos e escreveram suas próprias coletâneas de histórias no gênero. Entre eles o Marquês de Sade, que publicou o seu Livro Negro do Amor, muito semelhante a O Decamerão.
Sade tornou-se um dos mais importantes autores de erotismo e sexo de todos os tempos, e seu nome virou sinônimo do erotismo bizzarro e violento. Ele passou a maior parte de sua vida na cadeia, justamente por seus hábitos estranhos, e lá, na Bastilha, a célebre prisão francesa, escreveu talvez o mais terrível livro erótico de todos os tempos: Os 120 Dias de Sodoma.
Bocaccio fez tanto sucesso em sua época que entrou para a História. Muitos autores seguiram seus passos e escreveram suas próprias coletâneas de histórias no gênero. Entre eles o Marquês de Sade, que publicou o seu Livro Negro do Amor, muito semelhante a O Decamerão.
Sade tornou-se um dos mais importantes autores de erotismo e sexo de todos os tempos, e seu nome virou sinônimo do erotismo bizzarro e violento. Ele passou a maior parte de sua vida na cadeia, justamente por seus hábitos estranhos, e lá, na Bastilha, a célebre prisão francesa, escreveu talvez o mais terrível livro erótico de todos os tempos: Os 120 Dias de Sodoma.
Manon Lescaut, As onze mil varas e Madame Bovary
A França, seguindo a sua tradição literária, desenvolveu obras-primas da novela erótica, como, por exemplo, Manon Lescaut, do Abade Prévost, no século XVIII, e As Onze mil Varas, de Guillaume Apollinaire, no século XIX, entre centenas de outros títulos.
Esses autores assinavam suas obras com pseudônimo, para fugirem da censura da época. As meras passagens eróticas, que hoje nos pareceriam ingênuas diatribes de adolescentes, naquele tempo causavam furor público e processos, como por exemplo o que enfrentou Gustave Flaubert com a publicação de Madame Bovary, também no século XIX.
A França, seguindo a sua tradição literária, desenvolveu obras-primas da novela erótica, como, por exemplo, Manon Lescaut, do Abade Prévost, no século XVIII, e As Onze mil Varas, de Guillaume Apollinaire, no século XIX, entre centenas de outros títulos.
Esses autores assinavam suas obras com pseudônimo, para fugirem da censura da época. As meras passagens eróticas, que hoje nos pareceriam ingênuas diatribes de adolescentes, naquele tempo causavam furor público e processos, como por exemplo o que enfrentou Gustave Flaubert com a publicação de Madame Bovary, também no século XIX.
O Amante de Lady Chaterley
A virada do século atenuou o moralismo das sociedades. Mesmo assim D. H. Lawrence, autor inglês com especial predileção pela abordagem das relações amorosas, sofreu censura por seu romance O Amante de Lady Chaterley, que descrevia os furiosos encontros eróticos da esposa de um nobre paraplégico com seu jardineiro.
As décadas de vinte e trinta foram pródigas em autores eróticos, como Anais Nin e Henry Miller, por exemplo, que foram amantes. Miller escandalizou várias gerações com suas descrições despudoradas sobre o amor.
A virada do século atenuou o moralismo das sociedades. Mesmo assim D. H. Lawrence, autor inglês com especial predileção pela abordagem das relações amorosas, sofreu censura por seu romance O Amante de Lady Chaterley, que descrevia os furiosos encontros eróticos da esposa de um nobre paraplégico com seu jardineiro.
As décadas de vinte e trinta foram pródigas em autores eróticos, como Anais Nin e Henry Miller, por exemplo, que foram amantes. Miller escandalizou várias gerações com suas descrições despudoradas sobre o amor.
A literatura erótica brasileira
Por aqui tivemos e temos excelentes autores de textos eróticos. Nas décadas de quarenta e cinqüenta ficaram famosos e foram perseguidos Cassandra Rios e Nelson Rodrigues, que às vezes assinava Suzana Flag. O nosso clássico érotico absoluto é A carne, de Júlio Ribeiro, que hoje não impressiona a mais ninguém que tenha assistido a algum capítulo da novela das seis.
Já a grande poeta Hilda Hirst publicou na década de 90 O Caderno Rosa de Mary Lamb, onde sua ousadia formal e conteúdo ousado mexem com a libido de qualquer um, seja moralista ou não. Recentemente, João Ubaldo Ribeiro publicou A Casa dos Budas Ditosos, que tem obtido grande sucesso, comprovando a resistência do gênero.
Por aqui tivemos e temos excelentes autores de textos eróticos. Nas décadas de quarenta e cinqüenta ficaram famosos e foram perseguidos Cassandra Rios e Nelson Rodrigues, que às vezes assinava Suzana Flag. O nosso clássico érotico absoluto é A carne, de Júlio Ribeiro, que hoje não impressiona a mais ninguém que tenha assistido a algum capítulo da novela das seis.
Já a grande poeta Hilda Hirst publicou na década de 90 O Caderno Rosa de Mary Lamb, onde sua ousadia formal e conteúdo ousado mexem com a libido de qualquer um, seja moralista ou não. Recentemente, João Ubaldo Ribeiro publicou A Casa dos Budas Ditosos, que tem obtido grande sucesso, comprovando a resistência do gênero.
*TEXTOS EXTRAÍDOS DA NET
(texto publicado na lista BDSM_SP em março/2005)
3 comentários:
Maravilhosa Senhora Maga®!
Teu blog além de delicioso é cultural. Amo literatura erótica. Há tempos ganhei da minha filha um livro com os 100 melhores contos eróticos da literatura universal. Adorei!
Saudades muitas de ti, amada Senhora!
Ótimo post, Senhora!
Adorei as dicas, e Hilda Hilst realmente é fantástica.
Abraços respeitosos,
mia.
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