quarta-feira, 17 de dezembro de 2008
segunda-feira, 8 de dezembro de 2008
A LITERATURA ERÓTICA ATRAVÉS DOS TEMPOS
Satiricon, de Petronius
Considerado como o predecessor do romance moderno, Satiricon, de Petronius, foi escrito nos primeiros anos da era cristã, durante o governo do imperador Nero.
A obra descreve as andanças de dois prostitutos na alta sociedade da época. Orgias, prostituição masculina, pederastia, incestos, homossexualidade, são alguns dos temas abordados por Petronius. Dezoito séculos depois, o romano Fellini, conterrâneo de Petrônio, faria um belo filme com essa história.
A literatura de cada época é também seu retrato, e o obscurantismo da Idade Média enterrou com ele a cultura, especialmente aquela voltada para as atividades eróticas. Apenas no fim desse período vamos encontrar novas manifestações nesse gênero. Aqui registraremos uma obra-prima do erotismo: O Decamerão, de Giovanni Bocaccio.
Nas dez histórias, como indica o título, que compõem o livro todo tipo de estripulias sexuais são narradas. Pela obra, o autor tornou-se persona non grata para o clero, uma vez que muitos dos personagens de seu livro são padres e freiras que trepam desvairadamente.
Bocaccio fez tanto sucesso em sua época que entrou para a História. Muitos autores seguiram seus passos e escreveram suas próprias coletâneas de histórias no gênero. Entre eles o Marquês de Sade, que publicou o seu Livro Negro do Amor, muito semelhante a O Decamerão.
Sade tornou-se um dos mais importantes autores de erotismo e sexo de todos os tempos, e seu nome virou sinônimo do erotismo bizzarro e violento. Ele passou a maior parte de sua vida na cadeia, justamente por seus hábitos estranhos, e lá, na Bastilha, a célebre prisão francesa, escreveu talvez o mais terrível livro erótico de todos os tempos: Os 120 Dias de Sodoma.
A França, seguindo a sua tradição literária, desenvolveu obras-primas da novela erótica, como, por exemplo, Manon Lescaut, do Abade Prévost, no século XVIII, e As Onze mil Varas, de Guillaume Apollinaire, no século XIX, entre centenas de outros títulos.
Esses autores assinavam suas obras com pseudônimo, para fugirem da censura da época. As meras passagens eróticas, que hoje nos pareceriam ingênuas diatribes de adolescentes, naquele tempo causavam furor público e processos, como por exemplo o que enfrentou Gustave Flaubert com a publicação de Madame Bovary, também no século XIX.
A virada do século atenuou o moralismo das sociedades. Mesmo assim D. H. Lawrence, autor inglês com especial predileção pela abordagem das relações amorosas, sofreu censura por seu romance O Amante de Lady Chaterley, que descrevia os furiosos encontros eróticos da esposa de um nobre paraplégico com seu jardineiro.
As décadas de vinte e trinta foram pródigas em autores eróticos, como Anais Nin e Henry Miller, por exemplo, que foram amantes. Miller escandalizou várias gerações com suas descrições despudoradas sobre o amor.
Por aqui tivemos e temos excelentes autores de textos eróticos. Nas décadas de quarenta e cinqüenta ficaram famosos e foram perseguidos Cassandra Rios e Nelson Rodrigues, que às vezes assinava Suzana Flag. O nosso clássico érotico absoluto é A carne, de Júlio Ribeiro, que hoje não impressiona a mais ninguém que tenha assistido a algum capítulo da novela das seis.
Já a grande poeta Hilda Hirst publicou na década de 90 O Caderno Rosa de Mary Lamb, onde sua ousadia formal e conteúdo ousado mexem com a libido de qualquer um, seja moralista ou não. Recentemente, João Ubaldo Ribeiro publicou A Casa dos Budas Ditosos, que tem obtido grande sucesso, comprovando a resistência do gênero.
segunda-feira, 1 de dezembro de 2008
DIA MUNDIAL DA LUTA CONTRA A AIDS
Cresce o número de mulheres vítimas da doença
Não há mais um grupo restrito de pessoas ou de mulheres que podem vir a ser contaminadas: a Aids as atinge em qualquer idade – inclusive vêm aumentando os casos de idosas portadoras da doença. Por que isso vem acontecendo? Se antes se falava em grupos de risco, como usuários de drogas injetáveis, homossexuais e profissionais do sexo, hoje não se pode ao menos definir um perfil dos portadores da doença. É o que argumenta Carmen Lent, coordenadora do Banco de Horas, entidade de apoio a portadores de HIV/Aids no Rio de Janeiro. "Não existe mais um perfil comum às pessoas com Aids. Atualmente, sabemos que qualquer pessoa sexualmente ativa pode ser infectada pelo HIV. As pessoas não-testadas, casadas ou não, não são necessariamente soronegativas, mas sim sorointerrogativas", afirma.
CONTINUA...
domingo, 30 de novembro de 2008
SHIBARI OU OS LAÇOS ERÓTICOS JAPONESES
domingo, 23 de novembro de 2008
DOMINAÇÃO E CONSENTIMENTO
Considero-me mais sádica do que Dominadora por quanto não curto os apegos inerentes a uma relação Ds.
Não quer dizer,por isso,que o escravo masoquista não deva obediência e ENTREGA nos momentos em que está à minha disposição.
Mesmo sendo um “simples” CONSENTIMENTO,existe um CÓDIGO de conduta e reverência (liturgia) que deve ser observado pelo escravo(a)(submisso ou não)quando se entrega a um(a) Dominador(a),mesmo que por algumas horas.
Permanecer de joelhos,prostrar-se aos pés, é o mínimo que um escravo deve fazer, nesta circunstância,pois a presença da Dominadora assim o exige.
Vejo como DOMINAÇÃO alguma coisa mais ampla do que estas posturas básicas.Vejo o comprometimento emocional e psicológico do(a) escravo(a) em relação a(o) seu(ua) Dono(a).Algo que extrapola aos momentos da sessão e que tanto o TOP quanto o(a) escravo(a) carrega em seu cotidiano particular.
O CONSENTIMENTO se restringe a momentos de POSSE e DOMINAÇÃO.
Uma verdadeira DOMINAÇÃO é mais abrangente e permite uma interferência maior na vida do(a) dominado(a).
quarta-feira, 19 de novembro de 2008
"A SAGA DE UM ESCRAVO":CAPÍTULO 28
A animação do churrasco entra noite adentro.O,sempre convidativo ,aroma da carne na grelha,o pãozinho de alho,bem picante,um excelente vinho(eu não gosto de cerveja) e muita conversa jogada fora,encerra esta diversão de domingo.Alinhavo mais um encontro,com Rebecca.
A segunda-feira amanhece, nublada,também,preconizando um dia cinzento e frio.O caminho,para o escritório,sempre o mesmo,com as retenções habituais.
O projeto internacional,da Irlanda,se desenvolve a todo vapor.Por conta disso,minha posição,na empresa,é de grande prestígio.Sou chamado para inúmeras reuniões,como consultor dos mais variados assuntos,afins.
Decidi comer um sanduíche,no almoço,para terminar alguns documentos importantes,objetivando um novo negócio que se avizinha.
O telefone toca:
_“Alô!”
_”Marco?”
_”Sim”
_”Rebecca”
_”Oi,minha linda.Como vai?”
_”Tudo bem.Ligando para confirmar o horário do cinema”
_”Tudo certo.Eu lhe pego às 20hs,para a sessão de 21.”
_”Ok,então.Beijos e até a noite.”
_”Beijos,menina.Tchau.”
O telefone toca,de novo.
_”Será que ela esqueceu alguma coisa?” eu penso.
_Alô!”
_”Como vai Marcilius?”
O som, desta voz, me acelera o coração e meus pêlos se arrepiam.
_”Tudo bem,Senhora.”respondo,rápido.
_”Gostou do presente?” referindo-se às algemas.
_”Sim,Senhora.Gostei muito”
_”Elas estão aí,com você?”
_”Não,Senhora.Deixei-as em casa.”
Pressinto que, alguma coisa, não vai sair certo.
_”Verme, burro e incompetente, é você!”
Eu sabia.Já esperava alguma coisa assim.
_”As algemas prendem você a mim.SEMPRE!” enfatizou esta última palavra.
_”Quero que esteja SEMPRE COM ELAS.”
Embora a voz continue baixa, a entonação faz com que pareçam gritos, em meus ouvidos.
_”Desculpe,Senhora.Elas vieram sem nenhuma orientação.”
_”Ahhhhhhhhhh...está bem...Vou providenciar uma BULA para que saiba usar os acessórios que eu lhe envio.”E solta uma estridente gargalhada. Amanhã, providencie tempo,para mim.Quero estar com você às 14 horas."
O telefone fica mudo.
O restante da tarde, me consome em documentos e reunião.
Ao voltar p´ra casa ,pelo rádio ,tomo conhecimento de um acidente envolvendo ônibus e automóvel.Segundo as notícias,neste último,ninguém sobreviveu.
Meu ritual de relaxamento,após trabalho,está completo.Meu banho morno,na banheira,meus sais,meu drinque.Espicho-me no sofá,fazendo hora para me aprontar e pegar Rebecca.
O filme brasileiro,Os Desafinados,despretensioso,mas alegre,nos remete a uma época quase ingênua,de propostas pessoais renovadoras, tolhidas por um aparato político/policial desumano e cruel.A trilha sonora,relaxante e retrô.
Após o cinema,vamos ao apartamento de Rebecca.
É um aconchegante e bem mobiliado lugar.Sóbrio,até,para ser a moradia de uma mulher.Eu o imaginava mais colorido,sei lá.
“Quer beber alguma coisa?”ela pergunta
“Tem vinho? É a minha bebida preferida,rs”
“Tem um branco seco gelado”é a opção que ela me oferece.
“Excelente,p´ra mim.”
Ela toma de duas taças e serve o líquido transparente e saboroso,para ambos. Ela coloca um CD com músicas da época do filme.
O jantar,previamente preparado,é servido em poucos minutos.
Arroz com ervas,legumes ao vapor e filé de linguado, ao molho de maracujá,
Sorvete de pistache e calda de chocolate,como sobremesa.
Ao final,um cafezinho.Este tomado,na sala,aconchegados, num sofá.
Não me atrevo a regalias maiores das que me são oferecidas,afinal é a primeira vez que venho aqui.
Apenas,nos mantemos abraçados.
Silenciosos.
Eu decido que já é hora de ir embora e me levanto.
Ela se aproxima de mim e diz:
“Já?”
Sinto um convite implícito àquela pergunta e decido beijá-la.
Sou correspondido,intensamente.
Carícias mais ousadas se seguem e,aos poucos,nos encaminhamos para o quarto.
Entregamo-nos aos braços de Bacante.
Chega a hora de despedir-me.
Ela me leva à saída,abraçados, e saio,de volta p´ra casa,na madrugada,ainda nublada e fria.
Na manhã seguinte,no escritório,lembro da ordem de Sarita.
“Às 14 horas quero você livre,p´ra mim”.
Minha secretária tem,por hábito,comprar os principais jornais,todas as manhãs.
Se necessito alguma notícia, importante,tenho-a, sempre à mão.
Ouço o comentário que ela faz, com o contador da empresa,ao pedir-lhe um capuccino.
“Que horror,Cenésio.Neste acidente não sobrou ninguém.O pior foi o engarrafamento que enfrentei para pegar a linha amarela,ontem”.
Ao receber a xícara,eu pergunto:
“Chegou tarde em casa,é?”
“Sim,Senhor Marco,um acidente aconteceu ontem e provocou o maior engarrafamento.Custaram a retirar carros e vítimas.”
E trouxe o jornal para que eu lesse sobre o ocorrido.
Na primeira página,um ROSTO.
O choque é visível e incontrolável.
O rosto de Sarita está ali,entre as vítimas do acidente. Ao lado dela,Ernst e outra pessoa que não conheço.
Não procuro saber o verdadeiro nome dela.Na minha mente martela apenas uma coisa.NÃO A VEREI MAIS.
sábado, 8 de novembro de 2008
RITUAL DE ENCOLEIRAMENTO (ELEMENTOS)
A única coisa a considerar é que o ritual deixa,no subconsciente,sinal indelével.
Estão colocados aqui, alguns dos "elementos simbólicos" que poderão estar presentes neste ritual.Cada um possui seu significado específico e particular.
O TOP irá escolher a forma como utilizá-los.
Cor:
Violeta - (simboliza mudança/transformação)
Vermelha (simboliza energia/poder);
Cada TOP escolhe aqueles de sua preferência.
(Castelã_SM)
quinta-feira, 30 de outubro de 2008
O KAMA SUTRA
Foi escrito por Vatsyayana, como um breve resumo dos vários trabalhos anteriores que pertencia a uma tradição conhecida genericamente como Kama Shatra.
Kama é a literatura do desejo,significa amor,prazer,satisfação.Sutra foi um termo padrão para um texto técnico.O livro recebeu o nome original de Vatsyayana Kamasutram ( "Aforismos sobre o amor, de Vatsyayana"). A tradição diz que o autor,nascido no início do século IV, foi celibatário e viveu em Pataliputra, um importante centro de aprendizagem. Se isso for correto Vatsyayana viveu durante o ápice da Dinastia Gupta, período conhecido pelas grandes contribuições para a literatura Sânscrita e para cultura Védica.
Os hindus acreditavam que aquele que praticar Dharma, Artha e Kama, sem se tornar escravo das paixões, conseguirá êxito em todos os seus empreendimentos. Em outras palavras, deve-se desfrutar as riquezas e os prazeres sexuais sem jamais perder a virtude religiosa.
O Kama Sutra era destinado aos homens, pois as mulheres na época eram submissas demais, mas isto não quer dizer que ele ignora as necessidades femininas.
“Em resumo, a pessoa sagaz e prudente, que leva em conta Dharma, Artha e Kama, sem se tomar escrava de suas paixões, é bem-sucedida cm todos os seus empreendimentos.”
ENSINAMENTOS BÁSICOS:
- A higiene pessoal é uma exigência;
- O uso de perfumes é recomendável;
- A iluminação deve ser branda;
- Uma música romântica cria um clima especial;
- Uma taça de vinho torna o momento inesquecível.
- Faça massagem utilizando óleos ou loções perfumadas;
- Faça carícias utilizando movimentos circulares e suaves com a ponta dos dedos;
- Acaricie os cabelos e beije o pescoço;
- Prolongue e valorize ao máximo o momento.
- Lembre-se que a mulher é sensitiva e auditiva;
- Sussurre palavras de amor e paixão ao seu ouvido;
- Acaricie a parceira e beije suavemente todo o seu corpo;
- O homem é visual. Ele sente prazer em ver;
- A mulher deve usar roupas sensuais e provocantes;
- O segredo é usar a imaginação, criatividade e espontaneidade;
- Todas as posições são admissíveis. Imite as posições dos animais;
- A mulher sente-se excitada ao perceber que está dando prazer ao parceiro;
- Desperte o prazer na parceira sem esquecer de si mesmo;
- O Kama Sutra declara que é dever do homem satisfazer sua parceira.
terça-feira, 28 de outubro de 2008
CROSSDRESSER E OUTRAS DEFINIÇÕES
sexta-feira, 24 de outubro de 2008
VISITANTE ILUSTRE
O escritor José Saramago foi quem melhor soube sintetizar seu sentimento: "Cheguei até aqui". Com esta simples frase, ele demonstrou qual era seu limite de tolerância. Não iria adiante.
Todos nós temos um limite de tolerância em relação a tudo.Mas nas questões amorosas este limite tende a se esticar em função das nossas carências, das nossas fantasias, da nossa esperança de que, da próxima vez, as coisas irão dar certo.Mas não dão. E não dão de novo.
sábado, 18 de outubro de 2008
A TATUAGEM:tão antiga quanto a própria humanidade
Fonte:Internet
quinta-feira, 16 de outubro de 2008
VISITANTE ILUSTRE
Gostaria muito de saber o que há de feio num caralho
se é ele que nos faz aventura e sonho
gostaria igualmente saber por que se faz raso poço
o sonho da buceta ter seu pássaro alado, passaralho
já que todos somos frutos das estrelas
Por que tornar lodo o que é nossa herança de sangue e sal?
Por que tornar pequena a foda deslumbrante?
Por que não dar nome às coisas se cada coisa pertence a um nome
e soy ser o nome o malho pelo qual se transforma o pó em estátua (que depois vai para o museu)
e arranca suspiros das madames
O que faz determinar o bom gosto
o bom tom
a arte e a vulgaridade?
Amor é sacanagem
Corpo e pensamento
Bilau na perseguida
afoita perereca num rio de águas altas
tua porra salta na minha perna
e isso deveria ser bonito
Por que não é?
Me falta poesia ou te falta generosidade e maresia
para te transportarem em outras águas?
Falto eu ou falta você?
O que te cega se na minha perna você se esfrega
quando fica com tesão?
O que é poesia?
O contrário do simples relato?
Pois eu só faço poesia
porque jamais me atrelo a fatos
Que culpa tenho eu
da mesquinharia humana?
Eu sou poeta
muito antes de ser mulher
peço respeito ao meu estado
sempre grávida de luza lua
grande banquete em plena rua
(Cynthia Dorneles)
quarta-feira, 15 de outubro de 2008
terça-feira, 14 de outubro de 2008
OLFATOFILIA ( Fetiche por cheiro)
Como funciona essa atração por cheiros de diferentes procedências?
O poder do cheiro é indiscutível.Humanos são influenciados porsubstâncias químicas presentes no ar, denominadas feromônios...
É a comunicação pelo cheiro.
Os cientistas descobriram que homens e mulheres se comunicam através de perfumes pessoais produzidos pelas glândulas apócrinas, denominados feromônios. Trocando em miúdos, essa substância entra em ação sempre que você reage à presença feminina, na tentativa de atraí-la, como um convite silencioso transmitido através da pele...
O segredo da sedução pode estar no cheiro.
Após décadas de especulação, controvérsias e falsas indicações, cientistas da Universidade de Chicago (EUA) anunciaram ter provado a existência de feromônios humanos.As pessoas emanam potentes sinais químicos que podem ter efeitos profundos nas outras pessoas...
Os feromônios enviam sinais aromáticos subconscientes ao sexo oposto que naturalmente ativam sentimentos de atração.
Infelizmente, devido à evolução, nossos corpos e hábitos mudaram.
A maioria dos homens não produz naturalmente feromônios na quantidade suficiente para estimular a resposta do sexo feminino. A pequena quantidade de feromônios produzida por nosso corpo é sempre destruida por desodorantes,sabonetes e perfumes. Sem contar que o corpo, durante a maior parte do tempo,passa 80% coberto de roupa, o que impede ainda mais que o pouco feromônio produzido seja aproveitado.
Pesquisadores afirmaram que os odores masculinos são capazes de manter a saúde feminina, especialmente no que diz respeito ao sistema reprodutor. Eles descobriram que as mulheres que têm relações sexuais com homens pelo menos uma vez por semana, mostram maior probabilidade de ter ciclos menstruais normais, menor probabilidade de ter problemas de infertilidade e menopausa mais branda que as que se conservam celibatárias ou têm relações raras ou esporádicas."Se determinarmos como os feromônios influenciam o humor e a resposta endocrínica, podemos fabricar moléculas que manipulem os efeitos observados", disse Wysocki.
Os feromônios ou feromonas são substâncias químicas que, captadas por animais de uma mesma espécie (intra-específica), permitem o reconhecimento mútuo e sexual dos indivíduos. Os feromônios excretados são capazes de suscitar reações específicas de tipo fisiológico e/ou comportamental em outros membros que estejam num determinado raio do espaço físico ocupado pelo excretor. Existem vários tipos de feromônio, como os feromônios sexuais, de agregação, de alarme, entre outros.
A palavra feromônio foi cunhada pelos cientistas Peter Karlson e Adolf Butenandt, por volta de 1959, a partir do grego antigo ϕέρω (féro) "transportar" e ὁρμῶν (órmon), particípio presente de ὁρμάω (órmao) "excitar". Portanto, o termo já indica que se trata de substâncias que provocam excitação ou estímulo.
(Texto adaptado/Fonte:Internet)
quinta-feira, 9 de outubro de 2008
UM CONTO DE PODOLATRIA
O aniversário de minha mãe seria na semana seguinte. Apesar de muitos dos preparativos já estarem adiantados, algumas providências ainda estavam, por tomar.
Andando de um lado para outro,cheia de sacolas e pacotes, finalmente cheguei ao estacionamento do shopping a fim de voltar p´ra casa e descansar.
Entrei no estacionamento espremida entre embrulhos e carros enfileirados. Abri a mala do meu e despejei tudo aliviada.
Senti fome.A correria fizera com que esquecesse de almoçar e meu estômago dava sinais de aborrecimento.Decidi voltar à Praça de Alimentação e comer alguma coisa.Contornei uma rampa e desci por uma escada lateral que desembocava num jardim suspenso.Sentei num banco próximo.Meus pés estavam cansados e doloridos tirei as sandálias passando a refrescá-los na grama úmida.
Senti,mais do que vi,um espocar de um “flash”.Olhei em torno,meio assustada,e me deparei com um rapaz e sua máquina fotográfica.
_ Assustei-a? perguntou através de um largo sorriso.
_ Um pouco...respondi, meio sem jeito...por que da foto? Perguntei de imediato.
_ Ahhhh...não perco uma oportunidade de fotografar lindos pés...Amo esta parte da anatomia feminina.E os seus,envoltos pela grama, me proporcionaram um lindo espetáculo...retornou sorrindo.
_ Estou cansada...meus pés estão doloridos_ falei à guisa de explicação.
_ Posso me oferecer para massageá-los?
Sentou-se ao meu lado e,sem esperar resposta,levou meus pés ao colo e iniciou-se um ritual delicioso de idas e vindas daquelas mãos nos meus pés.
Estávamos meio que escondidos atrás de alguns arbustos altos ,os passantes não conseguiriam nos ver.
Senti seu perfume de carvalho e observei que tinha lindas e habilidosas mãos.
Elas desciam pelas solas e giravam no calcanhar sempre alternando leves pressões.
Os dedinhos eram suavemente esticados e girados.
Estava extremamente relaxante e agradável.
Sem que eu me desse conta levou meus pés aos lábios.A língua quente e molhada invadiu os espaços entre os dedos ,desceu e subiu pelas solas infinitas vezes,chupou sofregamente meus dedos,mordiscou o calcanhar e a planta.Estes movimentos, de
vai e vem, quase que simulavam um coito.Meu cérebro esvaziou-se, perdi a noção do tempo.Eu era apenas sensações,tudo em mim latejava.
Meu orgasmo,absolutamente inesperado, aconteceu.
Ele deu um suspiro profundo e parou.
Levantou-se e disse:
_ Creio que seus pezinhos já estão reconfortados,não é?
_ Sim...claro...gaguejei.
Ele tirou mais algumas fotos dos meus pés e foi embora.
Saí dali com as penas bambas e surpreendida com tantas sensações novas.
Nunca mais o encontrei, mas esses deliciosos momentos não foram esquecidos e costumo recordá-los com prazer renovado.
(Castelã_SM)
terça-feira, 7 de outubro de 2008
VISITANTE ILUSTRE
Ele queria ser, na verdade, um artista plástico e encontrou na fotografia a maneira perfeita para expressar suas inquietações artísticas.
A partir dos anos 80 o fotógrafo passa a refinar seu trabalho a nível técnico e estético, produzindo imagens explorando o nu artístico sob uma ótica clássica e composição purista, still life de flores e portrait de personalidades do meio artístico e cultural.
São desta fase algumas de suas fotos mais marcantes de homossexuais em rituais sadomasoquistas.Suas fotografias de composições clássicas e sofisticadas, suas naturezas mortas refinadas e suas imagens da sexualidade explícita do universo sadomasoquista, despertaram tanto a idolatria quanto a fúria da sociedade norte-americana.
sábado, 4 de outubro de 2008
ENTREVISTA
quinta-feira, 2 de outubro de 2008
REALIZAÇÃO
olhar “pidão” de tortura bisonha...
Requebras acintoso tuas ancas ,
em busca de carinho atrevido e ousado...
Exibes tua evolução ...que,descarado,
Sabes bem...me seduz e encanta...
Ávida língua lava meus dedos,
Aguardas o afago de um tabefe ,ao invés,
De carinhos que possam espantar teus medos...
Minhas mãos percorrem teus poros ofegantes..
O calor do toque manifesta-se gigante...
Estás pronto p´ro roteiro de meu deleite atroz...
Realizo,em ti, minhas fantasias de algoz...
quarta-feira, 1 de outubro de 2008
MULHERES MADURAS
Aliás, o encantamento é cada vez maior. Essa coisa de menininha bonitinha é para quem tem energia demais para desperdiçar.
Prefiro o manejo racional de recursos. Mais do isso, já estou na fase de pensar na preservação das minhas espécies em extinção.
Não sou a Mata Atlântica, e já não tenho aquela lenha toda.
Depois de uma certa idade, a gente deixa de lado o interesse superficial.
Beleza continua sendo fundamental. Mas precisa ter aquele olhar da experiência, da loba. Precisa ter conteúdo. E isso só o tempo traz. É por essas e por outras que sou mais a Ana Maria Braga do que a Daniella Cicarelli.
Eu sei, eu sei. Muitos dos meus amigos vão dizer que só falo isso porque estou longe das duas.
Porque, se pudesse escolher, eu preferiria a VJ modeladinha à apresentadora global. Pois eu reafirmo a escolha.
Na emergência, é a categoria de quem já fez que conta.
Com o charme característico de quem já viveu do bom e do ruim.
É uma escolha que não tem a ver apenas com a idade.
Tem a ver com a maneira de enxergar o mundo.
Prefiro a mulher deslumbrante à deslumbrada.
Aquela que define o parceiro pelo faro e não pelo marketing.
Por exemplo, que prefira a mim e não ao Leonardo Di Caprio.
E eu tenho a certeza de que não estou sozinho nessa maneira de pensar. Veja o Gianechinni, por exemplo. Com tanta gatinha dando em cima, ele preferiu a Gaby. Belíssima escolha, aliás. Menino ajuizado e de bom gosto. Porque, nesses casos, não é preciso perder tempo explicando nada. A gente vai lá e ama o amor sem legenda, sem tecla SAP, sem dicionário.
O importante não é a roupa da moda, mas o beijo de entrega.
Não interessam as bobaginhas de butique, mas a maneira de abraçar.
Um olhar vale mais do que mil conversas.
Uma conversa vale por uma noite de amor.
É difícil de explicar essas sutilezas para a molecadinha.
Imaginem este dinossauro tentando dizer para a gatinha turbinada
que é preciso criar um clima, ter luz difusa e muito beijo demorado.
Não funciona, nem fazendo desenhinho. É uma questão hormonal.
Você que é mais jovem, vai entender disso no futuro.
Mulher interessante tem que ter mais de 30, sem limite de idade para continuar em forma. É aquela tiazona de quem você ri agora.
É riso histérico de novato diante de uma grande verdade da natureza.
(Maurício Cintrão/jornalista e cronista)
domingo, 28 de setembro de 2008
VISITANTE ILUSTRE
Machismo é futebol e amor aos pés.
São machos adorando pés de macho,
e nesse mundo mágico me acho
em meio aos fãs de algum camisa dez.
Invejo os massagistas dos Pelés
nos lúdicos momentos de relaxo,
servindo-lhes de chanca e de capacho,
levando a língua ali, do chão no rés.
É lógico que um cego como eu
não pode convocar o titular
dum time brasileiro ou europeu.
Contento-me em chupar o polegar
do pé de quem ainda não venceu
sequer a mais local preliminar.
(Glauco Matoso)
sexta-feira, 26 de setembro de 2008
"A SAGA DE UM ESCRAVO":CAPÍTULO 27
Domme Ninon, Inga e Margue entram no carro de Vladimir.Eu vou de motorista de Sarita e trazemos Aldréa e Ernst,conosco.
Conde Ektor e suas escravas acenam para os que se vão.
Permaneci quieto durante toda a viagem de retorno.Em compensação, Aldréa e Ernst parecem que estão vindo da Disney World.Comentam,sem parar todos os acontecimentos.
_”Doces deliciosos aqueles” diz Aldréa.”Rhina é excelente,na cozinha.” continua.
_”Eu nem tinha mais fome, para o mingau, tanto que comi dos doces” retruca Ernst.
_”Você é valente,Ernst” complementa Aldréa.
_”Paguei caro por comer você,sua tonta” ele responde e ri muito.Ela dá uma gargalhada.
_”Falem mais baixo, vocês, aí atrás.” Sarita os repreende e coloca,Wagner, para ouvirmos.
Eu “viajo” quando ouço “As Valquírias”.Forte e suave, ao mesmo tempo.Enérgica e doce, reproduz o que pensamos ser as deusas do Olimpo(embora sejam de origem escandinava).
_”Não responde nada,seu traste?”
Eu me assusto com a fúria na voz de Sarita.
_”Desculpe, Senhora.Eu estava distraído com a música.O que disse?” eu respondo,de imediato,já imaginando um castigo que está por vir.
_”Você não fez nenhum comentário,até agora,sobre o que presenciou e viveu,lá no castelo” ela retorna mais calma.
_”Foram muitas coisas estranhas e às quais não estou habituado.Não saberia atribuir juízo de valor àquilo que vi e vivi,Senhora” respondo, honestamente.
_”Lembra do nosso trato?estamos no seu adestramento.Depois de um mês ,se não quiser,não continuará” ela completa.
Ela não sabe mas, decidi acabar com isso tudo,esta noite mesmo.
Ernst se despede de nós,quando chegamos à Bonsucesso.Deixo Aldréa em Laranjeiras.
_”Pode sair junto com ela e pega um táxi p´ra ir p´ra casa.” é a ordem que recebo.
Senhora Sarita arranca com o carro,acenando p´ra mim.
Estou me sentindo etéreo ao abrir a porta do meu apartamento.O ambiente não me parece o mesmo.As impressões que me acolhiam ao entrar em casa estão dissipadas numa memória distante.Eu sei que já não sou o mesmo.
Pego-me constantemente à espera de uma ordem ou permissão.
Preparo um suco e sigo para o chuveiro.Ao mesmo tempo,deixo a banheira enchendo.Não sei porque esta compulsão de me enfiar na água,indefinidamente.
Distribuo meus sais preferidos,coloco “Don’t let me be lonely tonight “ com Eric Clapton,que, não sei porque,me parece apropriada e deixo-me relaxar na banheira.A única coisa, que me faz retornar inteiro,é o aroma da minha casa, inundada com meus perfumes, e que me produz uma sensação de aconchego como deve ter sido estar,ainda,no útero.
Depois do banho relaxante,percebo que estou faminto e,atendendo à minha ancestralidade italiana, mando buscar uma deliciosa massa com espinafre, ricota, nozes,passas e molho branco.
Minha adega é primorosa e escolho um tinto Merlot para acompanhar a refeição.
_”Alô”
_”Marco?” é a pergunta.
_”Sim.Quem está falando?”
_”Rebecca.Lembra de mim?”
Imediatamente lembro, da festa de sexta feira, e da companhia que paquerei por lá.
_”Olá,menina.Como vai? Como foi seu sábado?”
_”Meio murcho.Não deu praia.O dia não estava quente.”
_”Verdade,não fez um dia quente hoje”
_”Tudo certo para amanhã?” ela pergunta
_”Sim,claro.Ligo para você às dez da manhã e combinaremos tudo.Ok?”
_”Sim,ótimo.Então, aguardo sua ligação amanhã de manhã.”
Ficou algo no ar.Nem eu desliguei,nem ela.
_”Gostei de te conhecer.”ela falou.
_”Eu também,menina.Ficarei contente em te ver” respondi.
_”Então,tchau.Beijos”
_”Beijos p´ra você também,Tchau”.
Uauuuuuuuuuuuuu.Um belo programa para domingo.
Durmo o sono dos justos.
O domingo amanhece tão sem brilho quanto o sábado, anterior.Nada de sol, nada de praia.
Acordo,meio preguiçoso,faço a barba e preparo meu desjejum.
O aroma, do pão torrado, enche minhas narinas provocando uma sensação de fome maior do que a que eu já estou sentindo.O queijo derretido desenha ,no ar,fios mirabolantes.Capuccino completa o meu café da manhã.
Lembro que devo abrir minha correspondência.Há questões pendentes, no escritório, e preciso saber das novidades,se houverem.
O som do interfone interrompe o silêncio.
_”Senhor Marco.Há uma caixa para o senhor,aqui embaixo.”
_”Manda subir,”seu “ Francisco”
Uma imensa caixa embrulhada com papel roxo e laço prateado,chega pelas mãos do faxineiro.
Antes de abri-la,decido colocar um som.Dentre as óperas, que mais gosto, está La Traviata ,de Verdi.É a que eu escolho.A música invade os recantos do apartamento trazendo a sensação de leveza que esta,em especial,possui.
Intrigado com uma entrega, em pleno domingo,começo a desamarrar a fita.
Desembrulho e abro a caixa.Há uma outra um pouco menor,dentro dela.
Há ,ainda,outra,menor,dentro desta.Mais outra está dentro desta .E mais outra,somando cinco caixas.Na última,embrulhadas em papel de seda,estão um par de algemas e uma chave.
Não é possível que ela assuma este poder sobre a minha pessoa e na minha vida. Ao mesmo tempo,em que reluto,frente aos últimos, humilhantes, acontecimentos, que odiei,uma angústia de desejo e tesão me empurram para um contato maior e mais próximo com ela.Sinto-me enfeitiçado,sem vontade de me libertar.
Ao abrir meus e-mails,lá está um, de Angelina, me convidando para um churrasco,hoje,e me lembrando que encontrarei com Rebecca por lá.
Ligo, para Rebecca, e acertamos os detalhes do nosso encontro.
Como o mundo comum parece ter mudado de cor.Olho as pessoas e as vejo nebulosas em sua alegria.Quem, ali, já viveu, ou pensa viver,as aventuras que eu experimentei,ultimamente?
Rebecca é uma mulher adorável e espirituosa.A seu lado, nada é monótono ou entediante mas,a imagem de Sarita, na sua calma arrogância e tranqüila autoridade,se superpõe embaçando aqueles agradáveis momentos.
Não posso me livrar dela.NÃO QUERO ME LIVRAR DELA.