Este castelo pertence à M@G@,Dominadora carioca há mais de 25 anos envolvida nesta prática BDSM

sexta-feira, 30 de julho de 2010

HUMILHAÇÃO:UMA QUESTÃO INTERIOR


Podemos entender o BDSM em duas áreas distintas – físico e mental. 
Particularmente, considero esta última como a mais atraente, profunda e complexa.
A maioria das práticas BDSM está associada ao âmbito físico, ou seja, o corpo é de fundamental importância. Há então, uma necessidade do ver e do sentir de forma tátil a ação do outro.
O fato de ser algo não físico, não palpável; é talvez o motivo de muitos não apreciarem ou não entenderem como funciona este lado do BDSM, como no caso dos iniciantes.
Afirmar que o D/s é o lado mental do BDSM, tornou-se um jargão, mas há uma prática em especial que reflete bem o escrito. Humilhação.
Ser Humilhado é ser degradado lentamente, sentir-se apequenar diante de quem domina e chegar a um estágio de sentir-se como um nada.
É ter o ego revirado cuspido e pisado. É destituir-se do eu, de si.
Faz-me um pária e lhe serei devotado, arrasa-me e serei pleno, construído.
Uma prática assim não é para qualquer um, e, principalmente, do lado dominador é que um preparo maior é exigido.
Para colocar alguém numa situação dessas, é necessário não só conhecer bem a pessoa dominada, sua história, seus pontos fracos e seus gatilhos; mas principalmente saber como realizar a “operação resgate”.
Colocar para baixo não requer tanto de conhecimento. O grande problema é trazer a parte dominada à tona.
E então, quem domina tem que tornar-se quase mãe ou pai, por que muitas vezes, o que se vê, é um adulto arrasado e querendo colo.
As reações emocionais deste psico drama podem deixar marcas profundas e de difícil remoção.
Se as viagens de ida e de volta, principalmente esta, não transcorrerem sob uma direção segura, a relação pode estar fadada ao fim.
Muito se fala nos possíveis danos que podem advir da algumas práticas; nestas horas, para muitos, o que vem à mente são apenas as consequências físicas, pois as emocionais são ainda vistas como algo fantasioso.
Um exagero.
Humilhação é viajar para dentro de si, mas para o lado de baixo, descer internamente.
É como descer numa espiral escura, onde o único referencial são as ações da parte dominante. As palavras, as ofensas ou qualquer outro ato, é que norteiam a parte submissa descer sempre mais.
O grande empecilho a esta viagem é apenas o ego submisso. E com ele que se trava a grande batalha interior. É ali que estão os orgulhos, as vaidades, os medos e vergonhas...  Parte daquilo que pensamos ser
A parte dominante conduz e acirra ainda mais a contenda, estimulando a descida. A parte submissa recebe estes estímulos de briga consigo, com seus valores, com sua moral, com os seus certos e seus errados.
O humilhado cresce, avança e vence a cada derrota que impõe a si.
Humilhação é a antítese do eu, é a construção pela destruição.


(gorrión da MAGA)

Que interessante NADA é este menino!!! rsrs


terça-feira, 27 de julho de 2010

REPOSTANDO: SER MENTOR



SER  MENTOR


Em SM chamamos,de mentor,aquele que orienta pessoas adeptas do BDSM e as orientam em suas praticas e atitudes dentro da comunidade. A figura do mentor é algo fundamental para o praticante do sadomasoquismo. Aquele que quer descobrir os prazeres desta arte por si mesmo corre sérios riscos de se machucar e não apenas fisicamente.Ser Mentor exige um altruísmo imenso. Em primeiro lugar,estar disposto a passar seus conhecimentos a seus mentorados.Mostrar a ética, a filosofia e a prática do SM àqueles que buscam aprender com seriedade essa forma de prazer. Ser Mentor é partilhar a vida, levar pessoas pelas trilhas de prazer já percorridas. Ser Mentor é quase desdobrar fibra por fibra o coração, com disse Bilac. Ser Mentor é abdicar de seus próprios prazeres com seu mentorado. Não cabe ao Mentor fazer nenhum tipo de jogo, cena, sessão com aquele que está aprendendo. O Mentor não é dono, sádico ou dominador de seu pupilo. Nem é escravo, submisso ou masoquista. O Mentor não se envolve. Orienta. Não pratica. Ensina.Um Mentor pode ser um dominador ou um submisso. Um Dono ou um escravo. Um sádico ou um masoquista. Saber não é privilegio de castas. É perfeitamente aceitável que um escravo ensine a um dominador conceitos SM. Ou uma masoquista possa mentorar um sádico. Por mais que isto possa chocar.Ser Mentor não significa estar numa hierarquia superior dentro do SM. Ser mentor é dever ensinar àqueles que são adeptos do SM como agir dentro do São, do Seguro e do Consensual. É transmitir a filosofia do BDSM àqueles que tem a paixão por este prazer mas que ainda não tiveram a possibilidade de adquirir a técnica. Ser Mentor não é ser mais. É ter a grandeza de servir a outros adeptos como condutor, guia. É ter o desprendimento de transmitir,aos outros, aquilo que foi aprendido. É dar, esperando receber em troca apenas o compromisso de que o conhecimento transmitido será disseminado.A escolha de um Mentor é algo fundamental. Se você ao ler isto chegar a conclusão que precisa de um (eu particularmente acho que todos precisamos), procure alguém de sua confiança. Alguém maduro, que tenha vivência e conhecimento prático e teórico que possa lhe transmitir. Mas acima disso alguém que possa também lhe ouvir em suas dúvidas e angústias, lhe respeitar em suas inseguranças e em seus medos (sádicos também são gente), e ser seu amigo nas horas de aflição. Alguém que lhe seja íntimo, que possa ser até seu confessor.
Klaus
Nota:Klaus é um dos fundadores do Grupo SOMOS/SP(este texto é uma adaptação do original)

sábado, 24 de julho de 2010

quinta-feira, 22 de julho de 2010

REPOSTANDO: FISTING



 FISTING

A palavra fisting ou fist fuck vem do inglês fist = punho,e quer dizer, literalmente "foder com o punho".
Consiste numa prática sexual que envolve a inserção da mão, e algumas vezes do braço,na vagina e/ou no ânus e reto.
Uma prática que pode ser considerada como preliminar ao fisting é o finger-fucking,ou seja,a inserção de um ou mais dedos na vagina ou no ânus.
Por se tratar de uma prática muito invasiva, se faz necessário tomar alguns cuidados para que não se incorra em acidentes.
1) exige-se algum tempo para o bottom permitir tal penetração.Deve-se testar,com calma,a gradativa elasticidade anal;

2) esta elasticidade pode ser testada com o aumento gradativo dos dildos(consolos);
3) havendo uma certa regularidade de sessões,a abertura se mantém e a expansão do esfíncter se faz mas rápida e eficientemente.Esta regularidade deve permitir um descanso do organismo( o ideal seria de 15 em 15 dias).Se as sessões são mais espaçadas que isto o prazo de dilatação passa a ser maior;
4) o medo inicial pode levar à contração do esfíncter anal e dificultar a penetração.O recomendado é conversar com o bottom para que ele se tranqüilize,relaxe e encontre prazer nesta penetração;
5) outra forma de relaxar o bottom é realizar o rimming(muitos dos TOPs não gostam disso).Pode-se substituir por carinhos nas regiões anal e vaginal;
6) a cada etapa,de dilatação,é natural algum desconforto.Este será tanto menor quanto maior for a habilidade do TOP;
7) um bottom masoquista terá mais facilidade,em cada etapa,por que a dor,por si só, lhe será prazeirosa;
8) depois de introduzida a mão,aproveite o prazer deste contato. Tanto para o TOP,quanto para o bottom é um momento de muita intimidade. Toque,com suavidade a parte interna do bottom e use palavras de encorajamento e tesão;
9) riscos que esta pr ática oferece:ruptura do reto ou vagina(se a penetração for feita com brutalidade ou com acessórios inadequados); qualquer tipo de contaminação(é recomendável o uso de luvas cirúrgicas que protegerão os dois parceiros); ferimentos internos(o TOP deve manter suas unhas cortadas,bem curtas);
10) não há riscos no sentido de se perder a elasticidade dos músculos(seja da vagina ou seja do ânus).Ambas as regiões possuem músculos que são preparados para atividades de expansão e contração;
11)ao menor sinal de sangramento deve-se ficar atento.Um sangramento ralo é natural.Se este se intensificar deve-se interromper a prática.Se o sangramento continuar intenso,procurar a ajuda competente.LEMBRE-SE:uma hemorragia intestinal pode levar à morte em alguns minutos;

12) o lubrificante recomendado é o KY( a base de água),ou similar.Há que se ter,em mãos,mais de um tubo por sessão(desaconselhável a vaselina);
13) para quem não tem fetiche por scat é recomendável que o bottom faça um enema,em casa,e venha com o intestino limpo. Evitam-se, assim, acidentes no sentido de liberação de fezes.
14) esta prática pode ser muito eficiente, no exercício do tesão e do prazer,por que a mão do TOP alcança finais de enervação encontrados na vagina(a mão do TOP encontra,diretamente,o controvertido “ponto G”) e no reto(no caso masculino,há a possibilidade de se massagear, diretamente,a próstata);
15) há uma variação do fisting que é a introdução de pés,foot-fucking, tanto na vagina quanto no ânus( os cuidados devem ser os mesmos);
16) para uma prazeirosa cumplicidade, nesta prática, é necessário muita tranqüilidade do TOP,muito relaxamento do bottom e muita sintonia entre ambos porque é o contato mais íntimo que dois parceiros podem usufruir;
17) se durante a inserção,por algum motivo,o bottom se apavorar,o TOP JAMAIS tirará a mão (ou dedos) de forma brusca.Espere o botom relaxar e saia DEVAGAR.A pressa pode formar uma situação de vácuo e causar danos mais sérios;
18) como toda as práticas do BDSM,esta também,só deverá ser vivida por um TOP experiente e consciente do que está fazendo.

19)NÃO FAÇA DE SEU BOTTOM UMA COBAIA.Pode não trazer bons resultados;
20) um bottom experiente pode ser de grande valia para um TOP iniciante,aqui.Aproveite a experiência de seu bottom para aprender;21) NUNCA INGIRA DROGAS OU ÁLCOOL:SÃO SUBSTÂNCIAS QUE TIRAM A LUCIDEZ DO TOP E TORNAM O BOTTOM PERMISSIVO DEMAIS.PODE-SE PERDER OS LIMITES DE SEGURANÇA.

(Castelã_SM)


 


segunda-feira, 19 de julho de 2010

AUTORES DO EROTISMO



NELSON RODRIGUES 



Nascido em 1912 e morto em 1980, Nelson Rodrigues é, de forma quase incontestável, o maior dramaturgo brasileiro.
Uma das qualidades maiores de seu teatro é a forma clássica que conseguiu dar a textos que tratavam de temas urbanos cariocas. Ele escreveu tragédias com a densidade imprimida pelos gregos, 2500 anos atrás. Mas esse seria um caminho conservador se Nelson não tratasse suas peças como folhetins pornográficos, cujo tema principal é o sexo.
Seus personagens são safados, incestuosos, adúlteros, homosexuais, escandalosos. As tramas envolvem traições, cupidez e morte. Os cenários vão das residências humildes da zona norte do Rio, palcos de crimes e taras, até as mansões onde os ricos chafurdam na lama moral, mais ou menos culpados ou culposos.
A vida de Nelson Rodrigues foi tão trágica e rocambolesca quanto sua obra. E sua postura política em relação ao poder e aos costumes tão reacionária quanto inversamente foi revolucionária sua obra.
A obra de Nelson Rodrigues é, na História da Arte, um dos grandes exemplos da independência de um legado em relação ao seu autor.


Seria preciso um estudo de exegese (origem da obra) sobre as peças de Nelson Rodrigues para saber-se com mais segurança o quanto sua vida moldou seus dramas teatrais. Não é difícil arriscar sobre o muito que o influenciou. Com a derrocada financeira da família e as necessidades financeiras imensas, Nelson contraiu tuberculose a ponto de, em 1934, ser internado em sanatório.Convivendo com a morte num hospital de tísicos, o autor preparava em seu poderoso inconsciente de escritor uma obra sem igual no país.


As histórias de Nelson agradavam ao grande público pela quantidade de dados que pareciam reais, ou pela parcela da realidade que interessava aos leitores. Eram tramas com adúlteras, homens traídos, amantes ardorosas, tudo embalado no mais desvairado jorro emocional.


Em 1946 Nelson escreveu Álbum de família, uma tragédia incestuosa de proporções bíblicas. Os censores do governo Dutra proibiram a peça em todo o país sob a alegação de que "preconizava o incesto" e "incitava ao crime". A peça rotulou Nelson, definitivamente, de autor maldito. O texto só foi montado 19 anos depois, em 1967.
Em Álbum de família, a estrutura nuclear básica da sociedade serve para provocar e reprimir os mais diferentes sentimentos entre seus membros, gerando uma tragédia exemplar.


O teatro de Nelson Rodrigues, por mergulhar na realidade e fez transparecer, na metáfora artística, todas as contradições do homem médio brasileiro.Sua arte denunciava, talvez sem a consciência total dele, a hipocrisia no trato das questões relacionadas ao sexo.
 Em 1953 foi A falecida. A história de Zulmira, que só quer da vida um enterro de luxo. O marido só pensa em futebol. Ela torna-se amante do dono da funerária para ter a garantia do funeral suntuoso. Depois foi a comédia Os sete gatinhos, em seguida as tragédias O Boca de ouro e Beijo no asfalto.
No Beijo... Nelson coloca, pela primeira vez no teatro brasileiro, a mídia, (assim como havia feito com o futebol, em A falecida).


Um homem, agonizando após ser atropelado por uma lotação, pede um beijo a um desconhecido. Esse cede. Um jornalista fotografa, e tudo muda na vida do protagonista. Seu teatro deixa claro que o sexo é uma forma de opressão social e pessoal.
Até hoje Nelson Rodrigues é um autor controverso. Suas peças não têm um pingo de intenção redentora. Ele tem parentesco com Jean Genet, O'Neil, e outros malditos. É um deles. Mas seu fascínio vem da profunda identidade que seus personagens têm com o humano, suas glórias e misérias.

(postado na lista BDSM-SP em mar/2005) 

domingo, 18 de julho de 2010

ALGUÉM QUE EU ADMIRO


NELSON MANDELA



Embora O.T.,em relação aos assuntos do blog,não posso deixar de parabenizá-lo pelos 92 anos completados hoje.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

SÉRIE: "IMAGENS QUE EU GOSTO"


(do blog:Mulheres Altivas)

quarta-feira, 14 de julho de 2010

AMAR É...

domingo, 11 de julho de 2010

VISITANTE ILUSTRE


"Nada melhor, para a saúde, do que um amor correspondido"

(Vinícius de Moraes)

sábado, 10 de julho de 2010

O PROBLEMA DA REJEIÇÃO



BDSM é antes de tudo FANTASIA.É uma fantasia que se realiza.É uma fantasia que se vive na realidade.
Creio que o “checar” fantasias é o momento mais difícil, na escolha dos parceiros.
Por exemplo: Eu mesma não curto “Scat”,jamais teria um “homem-privada” como escravo.Eu curto torturar antes de qualquer outro fetiche.Portanto,um podólatra, não masoquista, não seria atraído para ser meu escravo.
Algumas pessoas não têm isso claro e se sentem rejeitadas, em si mesmas, porque não são aceitas como parceiros.
Eu não estou rejeitando a PESSOA.Eu estou rejeitando a FANTASIA.
O que se observa, em salas de chat, continuadamente, é um sem fim de agressões originadas neste engano.A pessoa não reconhece que o que está sendo rejeitada é a FANTASIA.E recebe um “não” como ofensa pessoal.
O universo de fantasias BDSM é incomensurável.É um sem fim de variações e expectativas que seria muito difícil encontrar duas pessoas que as partilhasse,igualmente.Com certeza,em algumas ocasiões, escolhe-se aquele que mais se aproxima de nossos próprios desejos.
Portanto,quando alguém ler ou ouvir a palavra “NÃO” deve estar certo que, a sua fantasia, não foi bem recebida e não a sua pessoa.

(Castelã_SM) 

quinta-feira, 8 de julho de 2010

REPOSTANDO:"PODOLATRIA"



Cheiro...
Cheiro de cio...
Tesão invade.
Ajoelhado,beijas meus pés,
Mãos enlaçam, massageiam...
Tua língua molhada e quente
Vasculha meus dedos...
Saliva se espalha...
Desejo se apresenta
Olhar perde-se em viagem...
Sinto-me latejar!!!
Mel, chantilly,geléia...
Meus pés te lambem ,adocicados.
Tu te aconchegas.
Percorro tua pele,passo a passo...
Piso teu sexo...esmago...
Tapete estás.
Gemes,sorris!!
Derramas teu sêmen...
 
(Castelã_SM)

terça-feira, 6 de julho de 2010

Coerência, Personalidade e Confiança.


Coerência é algo tão importante em BDSM que até poderia constar na sigla.
Imaginem só: BDSMC !
Mas isto é tão claro e óbvio que nem precisava ser dito.
Será!!??
A intenção aqui é apenas filosofar e trazer o assunto à reflexão, não visando juízo de valor em qualquer nível.  
Coerência é algo que não se restringe apenas ao que se diz.
Na verdade este verbalizar significa somente o ato de descrever com palavras nossos atos ou comportamentos.
A não Coerência é percebida quando discurso e atos estão em desacordo, assim como no caso em que os atos apontam em direções divergentes ou opostas.
Uma das características que projetam a imagem de um notório isto ou aquilo, no nosso caso um notório Top, sub ou switcher é justamente o fato de ter um comportamento com um range de variações que não configuram desarmonia ou discrepância.
Encanta a quem observa (diferentemente de quem só olha), ou admira a postura de um notório. A postura formada na Coerência de comportamentos e palavras e que é a janela que permite aos outros verem uma Personalidade.
Uma Personalidade forte e marcante não é forjada com ações impulsivas ou contundentes; muito menos contraditórias.
“ nem sempre que fala alto ou grita é ouvido ou faz-se entender com clareza”
A personalidade é então solidificada a cada dia e a cada ato de Coerência. São necessários muitos dias e muitos atos pra que esta seja então percebida.
Personalidade nasce de atos Coerentes e a Coerência nasce do nosso íntimo. Um íntimo Coerente. Quem não é Coerente consigo, com o seu íntimo, suas verdades, seus conceitos, seus ideais, seus fantasmas, seus fetiches e com o seu discurso jamais terá ou será uma Personalidade marcante, notada.
É esta auto Coerência que impulsiona um crescer diferente. Crescer em si mesmo e conhecer-se para ser Coerente consigo.
Personalidades marcantes são normalmente, lembradas (ainda que distantes), seguidas, influenciam pessoas, respeitadas, e por vezes idolatradas.
São Personalidades Hard.
É a Coerência de uma Personalidade que permite haver a Confiança tão necessária, aliás, indispensável em BDSM. Confiança da parte que entrega e da parte que recebe o poder.
Confiança no caráter, na ética, na destreza, na honestidade, no bom senso..., da parte dominante.
Confiança no caráter, na ética, no feed back no comprometimento da parte submissa.
A Confiança mútua permite a certeza (Confiança) de que determinado objetivo será alcançado/realizado. Agora a Confiança é focada no sucesso da ação em curso.
Ser Coerente é o caminho para ter a Confiança plena.
A Coerência, vista por este prisma é, ou pode ser entendida como a base de uma relação com o íntimo, e consequentemente  de qualquer relação. Principalmente na seara BDSM.
Sejamos pois Coerentes conosco e com nossos princípios e valores BDSM.

(gorrión da MAGA)

domingo, 4 de julho de 2010

VISITANTES ILUSTRES

(Quadro:"Canibalismo de outono" de Salvador Dali) 


Desejo canibal

A sua carne vou mastigar
enquanto olho a tua face
Vou comer-te cru
sem tempero e sem alface
Até me lambuzar....
Vou espremer essa tua língua
E chupar a tua boca
Te sorver de gota em gota
Deixar-te preso sem ar
Sentar assim na tua cara
Te melar de seiva e tara...
E com a minha chuva te afogar
Vou amarrar-te sobre a mesa
Serás a comida e sobremesa
E com o teu sangue me embriagar
Vou enfiar o meu pé inteiro
Dentro dessa tua garganta
Vai sentir meu gosto e o meu cheiro
Não só almoço e nem janta
Nem só bouquet e nem flor
Mas também serás o meu vaso
Para a minha fisiologia diária
Um poema sujo te mostrar
Vou te usar, rosnar e babar
No vai e vem da minha garra
Na tua anatomia farei farra
Até matar o meu desejo...
De você vou me alimentar

(Bruna)

sexta-feira, 2 de julho de 2010

COMO ADMINISTRO O SEXO CONVENCIONAL COM MEUS ESCRAVOS




Parece incongruência que,numa relação de fundo erótico e sexual, como uma relação do tipo BDSM,falar em “não praticar o sexo convencional com o escravo”.
Para explicar este tema,devo esclarecer o que é a Dominação Feminina,pra mim.
Sei que existem algumas pessoas que nem acreditam na Dominação Feminina. Possivelmente ,porque acreditam , também,que uma mulher nasce submissa e desenvolve,por algum motivo, aversão ao homem, tornando-se “Dominadora”.Além disso,há outras,que acreditam que a mulher “rejeitada” no mundo baunilha se torna “Dominadora” para conseguir sexo.
A partir destes pensamentos machistas (como todos os que permeiam as verdades da nossa sociedade) decidi exercer a minha Dominação começando pela negação destas verdades.
Não tenho nada contra sexo convencional. Pelo contrário,gosto imensamente. Mas,tenho pra mim que se, eu mesma, não souber administrar a MINHA libido,jamais poderei dominar, sexualmente, um escravo.
Por inúmeras vezes ,já afirmei que ,aquele sexinho tipo “lambe, chupa e penetra”, muitos baunilhas o fazem melhor do que muitos bdsmistas.Portanto, para usufruí-lo, não preciso de toda a trabalheira e do desgaste físico e psicológico que a Dominação exige. O ato de dominar transcende a isso.Além do mais, todo escravo espera por isso. Gosta,como todo o macho,de ser admirado por estas ”habilidades”.
A Rainha sou EU.EU devo ser admirada. Daí que a “causa” do orgulho do macho deve ser, devidamente, sufocada.
NUNCA um escravo deve ir para uma sessão, comigo, pensando ELA PRECISA do que eu e,só eu, posso oferecer.
Ele,sim, tem que pensar:SÓ ELA ME OFERECE O QUE EU PRECISO.
O prêmio é conseguir tocar o meu corpo.O meu corpo é preciosidade que o escravo só põe a mão quando merece.Aí sim, eu USUFRUO das habilidades do escravo, mas NUNCA serei escrava delas.
Há muitas pessoas que contestam esta minha posição.
Imagine,uma mulher "dispensando" um pênis?Que heresia!!!rsrs
Lógico,cada um tem o direito de pensar e agir como quiser.
EU penso e ajo assim...até agora tem dado certo...rsrs

(Castelã_SM)